10.4.10

Tempestade do Rio atingiu @geddel na Bahia

Jornais de diversas partes do Brasil foram duríssimos com o ex-ministro Geddel, a partir da constatação de que ele privilegiou a Bahia no repasse de recursos destinados a prevenção de enchentes.

A princípio ele poderá até tentar capitalizar as críticas na direção daquele discurso do “amor pela Bahia”, exaustiva e enjoativamente utilizado pelo falecido ACM. Mas deve torcer muito para que não ocorram deslizamentos e mortes em Salvador, que fariam sua candidatura ir por água abaixo.

A seguir, trechos de alguns jornais sobre Geddel, verbas e PMDB

Revista Veja

Neste ano, o ministro Geddel Vieira Lima liberou R$ 39,4 milhões para obras de prevenção em 16 Estados. Antes de deixar o cargo para candidatar-se a governador, contemplou a Bahia com R$ 24 milhões e não destinou ao Rio um único centavo. Em contrapartida, o governo fluminense ganhou R$ 59 milhões para tratar dos estragos causados pelas enchentes no litoral de Angra dos Reis. Vai receber outros tantos para lidar com a tragédia deste começo de outono. Os países civilizados ensinam que governantes devem pensar na próxima geração. O Brasil ainda não aprendeu a livrar-se de políticos que só pensam na próxima eleição.

Miriam Leitão, colunista de O Globo

As cidades baianas receberam quase 10 vezes mais dinheiro para a prevenção de desastres do que Rio, SP e Rio Grande do Sul, porque o ministro da Integração, Geddel Vieira Lima, era baiano. Como é que o governo deixa isso? Que o dinheiro público seja usado dessa forma tão politiqueira? O presidente negou que isso tenha ocorrido e acusou quem disse de fazer joguinho. Mas quem falou foi o TCU.

Jornal de Santa Catarina

Analisada isoladamente, a escandalosa informação de que em 2008 e 2009 o ex-ministro da Integração Nacional Geddel Vieira Lima destinou 65% das verbas de prevenção a desastres da pasta que comandava para seu Estado natal, a Bahia – do qual é candidato a governador –, não passa de mais um caso de uso político e em causa própria da máquina e de recursos públicos. Mas quando as dolorosas consequências de tão nefasta atitude se fazem sentir, como agora se vê na dramática situação enfrentada pelo Rio de Janeiro o fato adquire um nível de gravidade que requer uma profunda reflexão por parte dos cidadãos. Até quando os brasileiros terão que conviver com a apropriação do patrimônio público e com o favorecimento político – e, ressalte-se, isto acontece em todas as esferas da administração pública – como se isto fosse natural e corriqueiro?

Folha de São Paulo

Pouco importa que fluminenses e cariocas sejam governados, eles também, por correligionários do pré-candidato Geddel. Nem mesmo a lógica partidária prevalece para indivíduos que se movem de acordo com interesses locais e projetos pessoais.

O acesso a recursos seria outro, caso o governador Sérgio Cabral e o prefeito Eduardo Paes atuassem na Bahia. Reportagem desta Folha publicada no final de 2009 indicava que, da já exorbitante parcela de verbas destinada pelo Ministério da Integração Nacional àquele Estado, 68% foram parar nas mãos de prefeitos peemedebistas.

Demonstra-se assim a que extremos de irresponsabilidade podem chegar o fisiologismo e o clientelismo do PMDB, partido que paga indicações para cargos no primeiro escalão do governo Lula com votos no Congresso, apoio nos grotões e tempo na TV para a candidata oficial.

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Beleza é necessária, mas dignidade é fundamental

Em novembro do ano passado postei aqui elogios ao trabalho de embelezamento da cidade, que acredito ser algo que também contribui para o bem estar geral do cidadão. Ilustrei com a foto abaixo, distribuída pelo governo, onde aparecem o prefeito Tarcízio e o secretário Luiz Araújo observando a pracinha criada na Getúlio Vargas.

Porém o embelezamento não pode vir antes da segurança ou da dignidade das pessoas. O Centro da cidade bonito é boa propaganda, mas a realidade da periferia fica à espreita para se revelar com muito mais impacto, quando se apresenta a ocasião.

Compare o quadro da praça arrumadinha no Centro com a ponte no Feira X de onde caiu o pedreiro que morreu afogado quinta-feira. Ponte com intenso movimento de pedestres do populoso bairro (foto Reginaldo Pereira).

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Prefeitura promove limpeza no Feira X

Máquinas e funcionários da limpeza pública de Feira de Santana passaram o dia ontem trabalhando na remoção de entulho e desobstrução de galerias que conduzem água do córrego que inundou várias casas do bairro Feira X, onde morreu o pedreiro Raimundo de Jesus Ramos, 39 anos.

Ele foi enterrado no início da tarde no cemitério São João Batista, em meio ao inconformismo de parentes e vizinhos. “Eles prometem, mas não tomam providências”, acusou Mirivan Santos, que mora na mesma rua L, caminho C20, onde ocorreu o acidente e teve também sua casa parcialmente danificada pela correnteza.

A situação é semelhante à que ocorreu em fevereiro de 2007, quando residências foram destruídas e uma dona de casa e a filha de um ano morreram arrastadas pela correnteza que se formou durante uma chuva forte na mesma localidade.

Segundo os moradores, naquela enchente foi danificada a ponte de onde o pedreiro caiu quinta-feira. Atualmente não há qualquer tipo de proteção para quem faz a travessia.

O prefeito Tarcízio Pimenta disse que a prefeitura vai reformar a ponte, mas não estabeleceu prazo. Quanto ao trabalho preventivo de limpeza, ele afirma que é feito com freqüência, mas a população e carroceiros, jogam lixo e entulho, provocando o entupimento.

De sexta para sábado, cerca de 40 pessoas estavam abrigadas no ginásio de esportes onde a prefeitura alojou as pessoas que aceitaram deixar suas moradias alagadas. Algumas que dormiram na primeira noite já haviam saído, pois insistiram em serem levadas de volta para tomar conta da casa. Ao todo foram contabilizadas 13 casas destruídas total ou parcialmente e várias outras correm risco de desabar.

Famílias são recebidas no ginásio de esportes (foto ACM-Secom)

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Ministro avalia estragos da chuva em Feira

O ministro da Integração Nacional, João Santana, esteve em Feira de Santana na manhã deste sábado (10) e depois de visitar as áreas atingidas pelas fortes chuvas, juntamente com o prefeito Tarcízio Pimenta, decidiu disponibilizar kit de colchões com lençol, cobertor e travesseiro, e cestas básicas para as famílias desabrigadas. A perspectiva é de que o material seja adquirido ainda neste sábado. Além disso, o prefeito Tarcízio Pimenta vai a Brasília na terça-feira (13) para encaminhar os pleitos, acompanhado do ministro, e executar ações na próxima semana.

“As chuvas produziram inúmeros desastres aqui e a cidade precisa realmente de um apoio. Nós vamos levar todos os documentos e projetos ao conhecimento do governo federal. Não tenho dúvida que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva é sensível e vai ajudar Feira de Santana”, estima o ministro.

“Precisamos fazer um projeto que tente resolver definitivamente os problemas em Feira, e isso também não é de curto prazo. Envolve muito dinheiro e tempo para ser executado”, declarou o ministro.

“É a primeira vez que vejo esse volume de famílias afetadas em Feira. Vai ser feito um grande plano de macrodrenagem para prevenir isso no futuro”, comprometeu-se o deputado Colbert Martins, peemedebista como o ministro e que esteve acompanhando a visita.

O grupo visitou as famílias abrigadas no Complexo Poliesportivo Oyama Pinto da Silva, a nascente do rio Subaé, bairros Aviário e Feira X, avenida de Canal e o bairro Gabriela.

O prefeito considerou a visita do ministro "um fato substancial e importante, algo que nos dá alguma esperança". O prefeito também sugeriu ao ministro que algumas casas do programa “Minha Casa, Minha Vida” sejam liberadas às famílias desalojadas. “Talvez as pessoas que foram selecionadas não tenham tanta necessidade", avaliou.

Segundo a prefeitura, foram 706 pessoas afetadas e 150 famílias desabrigadas e desalojadas em Feira de Santana. Na noite de ontem, o número estimado de pessoas alojadas no ginásio de esportes era de 40 pessoas.

 

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9.4.10

Prefeito nega favorecimento a amigo e diz que desconhece ampliação de indústria

O prefeito Tarcízio Pimenta, em contato com o blog, disse desconhecer proposta de ampliação de empresa no Centro Industrial do Subaé, conforme noticiado hoje na Coluna Tempo Presente do jornal A Tarde e repercutida aqui.

Segundo a notícia, uma empresa quer ampliar fábrica no CIS, com projeto de R$ 1 bilhão, mas não pode, porque a vizinhança agora está destinada a residências. Caso não consiga, leva o projeto embora para o Rio Grande do Sul.

O prejuízo com o cancelamento do projeto evidentemente é imenso. Entretanto, o prefeito afirma que não recebeu qualquer solicitação nem informação neste sentido, nem pessoalmente nem por documento impresso. “A não ser que seja uma empresa virtual”, ironiza.

Quanto ao conjunto residencial planejado para o que antes era área do CIS, o prefeito admite que é amigo do empreendedor Carlos Kruschewsky, da FCK, mas afirma que isso não tem qualquer influência na aprovação do conjunto, que pelo menos em parte irá atender funcionários públicos, aproveitando benefícios do programa federal Minha Casa Minha Vida. O próprio vice-presidente da Caixa, Jorge Hereda, já teria demonstrado apoio para execução da obra. “Eu não sou construtor nem dono de imóvel e minha amizade não me faz ser tendencioso”, defende-se.

Sobre a outra questão associada com o polêmico projeto, a demissão do arquiteto Arsenio Oliveira, o prefeito afirma que esta relação não existe. “Ele saiu porque já não estava desenvolvendo as ações necessárias ao departamento”, justificou.

Tarcízio sustenta que na área do CIS já não cabem indústrias, assegura que há muitas solicitações que não podem ser atendidas por falta de espaço e que por isso está sendo elaborada proposta, em entendimento com a secretaria de Indústria e Comércio do estado, para expandir o Centro Industrial na direção da BR 116 Norte, rumo a Santa Bárbara. O tema foi tratado em reunião com o secretário James Correia, no último dia 5.

EM TEMPO: conversei com o jornalista Levi Vasconcelos, autor da nota e titular da coluna Tempo Presente em A Tarde. Ele reafirmou o que publicou e acrescentou que a informação é “quente”.

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R$ 40 milhões contra R$ 1 bilhão

Uma nota não muito explícita, mas suficiente para que se entenda o recado, saiu hoje na influente coluna Tempo Presente, do jornal A Tarde, assinada por Levi Vasconcelos. Seguem em itálico:

Fuga de Feira

Empresa de grande porte que quer investir R$ 1 bilhão para ampliar suas instalações no Centro Industrial do Subaé, em Feira de Santana, cogita a possibilidade de tirar o time. Está incomodada porque nas proximidades uma área que era industrial virou projeto do programa Minha Casa Minha Vida.

Já conversou com o governo gaúcho e, se a opção Feira minguar, o destino é Guaíba.

Ora, área industrial que virou residencial é aquela polêmica onde a FCK de Carlos Kruschewsky quer porque quer construir mil casas populares. Para isso, resumidamente, já se fez uma demissão na prefeitura (do arquiteto Arsenio Oliveira, que dera parecer contrário ao projeto, já que morar ao lado de indústrias não é das coisas mais recomendadas) e uma mudança de lei a toque de caixa na Câmara, onde se autorizou a transformação da área industrial em residencial. Projeto que inclusive contou com a adesão do oposicionista (?) vereador Ângelo Almeida.

Mil casas, pelo valor aproximado de R$ 40 mil são R$ 40 milhões. Um bom dinheiro, principalmente levando-se em conta que beneficia particulares. Entretanto, fica longe de fazer frente a R$ 1 bilhão, para gerar renda com impostos, empregos, desenvolvimento. A área é vizinha da gaúcha Borrachas Vipal.

Vai ficando cada dia mais caro o prefeito Tarcízio Pimenta justificar a opção pelo projeto do amigo construtor.

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13 pessoas se abrigaram no ginásio de esportes

Conforme a comissão emergencial que cuida dos problemas ocorridos após a chuva forte em Feira de Santana, 13 pessoas (adultos e crianças) até o momento estão abrigadas no Complexo Poliesportivo Oyama Pinto da Silva, localizado no bairro Campo Limpo.

As famílias chegaram ao Complexo ainda na noite de quinta-feira, pois tiveram suas casas alagadas e não tinham aonde dormir. São dos bairros Aviário e Liberdade (na entrada do conjunto Feira VI).

O Complexo Poliesportivo Oyama Pinto da Silva foi preparado para receber os desabrigados, com assistência médica, água potável, alimentação, dormitório, roupas, além de assistentes sociais e psicólogos.

Nesta sexta-feira (10) será publicado decreto instituindo Estado de Emergência, autorizado pelo prefeito Tarcízio Pimenta.

O governo municipal criou um número específico para atender as vítimas da chuva: SOS Chuva - 8844-5209.

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Um morto e muitos problemas em Feira debaixo de chuva

O pedreiro Raimundo de Jesus Ramos morreu em Feira de Santana, ao ser arrastado pela água, quando tentava atravessar uma pequena ponte sobre um riacho no bairro Feira X. No momento da queda, a correnteza cobria a ponte, que não tem corrimão nem qualquer tipo de proteção lateral. O corpo foi resgatado pelos bombeiros no meio da tarde, mais de um quilômetro adiante, no bairro Viveiros.

Começou a chover na cidade na noite de quarta-feira. Na manhã de quinta, voltou a chover forte. Segundo a Estação Climatológica da Universidade Estadual de Feira de Santana, ao todo foram 57 milímetros de chuva até as 3 da tarde. Historicamente o mês tem média de 80 milímetros.

No Feira X, desabaram duas casas, de acordo com os moradores. No bairro Irmã Dulce, algumas ruas estavam com os paralelepípedos arrancados pela força da correnteza. Quatro horas depois que tinha parado de chover, a água ainda jorrava de algumas casas e os moradores de outras tentavam esvaziar o interior com baldes.

Um beco sem saída, com sete residências estava inundado, com água a um metro de altura. Os moradores pediam a presença de um caminhão com bombas de sucção para retirar o que ficou represado. Em alguns momentos os ânimos se exaltaram com as pessoas tomando as ruas e pedindo providências da prefeitura.

O prefeito Tarcízio Pimenta fez uma reunião de emergência com o secretariado no início da tarde e determinou que um ginásio de esportes do município fosse preparado para receber desabrigados. O bairro Irmã Dulce foi o primeiro a ser visitado pela equipe sob o comando da prefeitura, com a participação da PM, Bombeiros e Exército. O governo divulgou o número 8844-5209, para ser usado por quem precisasse de ajuda emergencial. As aulas foram suspensas na rede municipal nesta sexta-feira.

Até o início da noite de ontem a prefeitura desconhecia o número de desabrigados e até as 7 da noite ninguém ainda tinha chegado ao espaço preparado pelo município. Seriam levados para o ginásio as pessoas que estavam com a casa inundada, sem condições de acomodar os moradores durante a noite. Mas havia quem não quisesse sair, como a dona de casa Maria de Lourdes de Oliveira. “Eu quero é que tirem a água. Não vou sair e deixar a casa abandonada”, avisava.

No conjunto Panorama, algumas ruas ficaram inundadas e a água invadiu as residências. De acordo com os moradores, a situação ficou pior depois que a prefeitura fez uma obra de drenagem em 2008. “A água devia ir para o canal do conjunto vizinho, mas ao invés disso, está entupindo e a gente recebe a água que volta do canal”, protestou Robson dos Santos. “Perdi meus móveis todos”, lamentava Renício Ferreira, morador da rua Rio Tapajós.

Os moradores do conjunto Recanto dos Pássaros ficaram ilhados por uma grande poça que bloqueava a única saída do condomínio. Mas no terreno baldio ao redor, uma grande quantidade de lixo mostrava como o comportamento da própria população também contribui para obstruir a passagem da água durante chuvas fortes.

 

As imagens da galeria de fotos de Reginaldo Pereira mostram um pouco da dimensão do problema em vários bairros.

Clicando sobre a imagem você pode ver a foto em tamanho maior:

A ponte sobre o riacho no Feira X, de onde caiu a vítima fatal

Casas alagadas na rua Rio Tapajós, no Panorama

A mesma rua, transformada em rio mesmo

Dois ângulos da destruição da rua Itiúba, onde os moradores temem a queda de um poste e culpam a Embasa pela destruição, porque a recuperação do pavimento foi mal feita, após a colocação de esgoto

Um beco no Irmã Dulce (Vietnã), onde sete casas no fundo ficaram com água presa

Pavimentação arrancada pela correnteza no mesmo bairro

Carro se arrisca a sair do Recanto dos Pássaros, onde os moradores ficaram ilhados

Dois trechos da lagoa que se formou em frente à Cerb, no Anel de Contorno

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8.4.10

Decretado estado de emergência devido à chuva em Feira

Os estragos causados pelas chuvas e as previsões de que elas continuem por mais 72 horas levaram o prefeito de Feira de Santana, Tarcízio Pimenta, a decretar Estado de Emergência, nesta quinta-feira, o segundo dia de intenso temporal no município.

O decreto de Estado de Emergência pretende viabilizar ações conjuntas entre os governos municipal, estadual e federal.

As três esferas já estão envolvidas, tendo em vista que a Polícia Militar, o Corpo de Bombeiros e o Exército se uniram ao governo municipal em trabalhos de assistência a áreas alagadas e desabrigados.

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Ronda nos Bairros tenta reduzir criminalidade em Feira

Em meio a um crescimento da violência em Feira de Santana, o governador Jaques Wagner lançou nesta quarta-feira na cidade o programa Ronda nos Bairros, já implantado em três regiões de Salvador.

Feira de Santana terminou 2009 com a média recorde de um assassinato por dia e os primeiros meses de 2010 já apontam para uma marca ainda mais elevada. Ano passado morreram assassinadas 57 pessoas de janeiro a março. Este ano o primeiro trimestre registrou 94 mortes. Uma elevação de 65% em relação ao ano anterior.

A Ronda nos Bairros vai cobrir de início 25% da área do município, que com 600 mil habitantes, é o segundo mais populoso do estado.

O novo sistema de patrulhamento prevê uma presença mais constante da polícia dentro de uma área restrita, na tentativa de criar um vínculo maior com a comunidade. Foram instalados oito números de telefone diferentes, cada um atendendo certa quantidade de bairros. O ideal é que diante de uma ocorrência as pessoas liguem para eles, ao invés do 190. Segundo o comandante do 1º Batalhão de Polícia Militar, tenente coronel Jorge Baqueiro, o 190 é congestionado pelos trotes, que “representam de 80 a 90% das ligações”.

O comandante acredita que com os números comuns, onde a ligação não é gratuita, os trotes serão reduzidos e a comunicação mais rápida. A ideia é que depois de uma triagem na central telefônica o cidadão fale diretamente com os policiais que estiverem nas proximidades.

Especificamente para o programa, o governador entregou oito* automóveis Ecosport e oito* motos. Segundo Wagner, a metodologia do Ronda nos Bairros, inspirada em modelos usados com sucesso em outros estados, “cria uma identidade da polícia com as pessoas”. Mas tornou a repetir o discurso de que segurança pública não se faz somente com polícia e sim com melhorias em outras áreas, como educação saúde e geração de emprego. “O programa não vai resolver tudo”, avisou. Sem especificar os números, o governador afirmou que na região de Tancredo Neves, na capital, onde o programa foi implantado em setembro de 2008, foi superada a meta de redução de homicídios.

FALTA POLICIAMENTO

No George Américo, local em que vem ocorrendo o maior número de mortes, a população cobra uma presença mais ostensiva da polícia. Em 2010 já ocorreram dez homicídios no bairro. “O que precisa é policiamento 24 horas e a reativação do módulo policial, porque o bairro está perigoso demais”, recomenda o industriário Clodoaldo Brito.

O técnico em computação Ismael Frutuoso afirma que depois das 11 da noite não se vê polícia no local e todo mundo tem medo de circular na rua. Ele conta que quando o módulo policial funcionava na praça principal, servia ao menos para conter brigas que ocorriam no bar ao lado. “A gente não se sente seguro. Por causa da insegurança, a lanchonete da minha mãe fecha 10 da noite”, observa.

O comandante Baqueiro explica que o módulo não é uma estratégia eficaz, porque é estático e protege apenas quem mora próximo. “São poucas as prisões feitas por policiais dos módulos”, justifica. Segundo ele, o módulo no George Américo será usado apenas como ponto de apoio e o policiamento pela Ronda nos Bairros vai funcionar 24 horas por dia.

* Constava antes seis no texto e não oito. O número de seis viaturas foi uma informação da própria Agecom.


7.4.10

Vereadores discutem toque de recolher em Feira

O projeto que prevê a implantação do “Toque de Acolher” em Feira de Santana provoca polêmica entre os vereadores. A proposta do vereador Luiz Augusto de Jesus (DEM) foi criticada pelo vereador Ângelo Almeida (PT), que questionou a ameaça do direito de ir e vir e alegou que já existe lei específica de proteção a crianças e adolescentes.

“Esse projeto vai de encontro ao Estatuto da Criança e do Adolescente, que já estabelece penalidades para os pais que deixarem os filhos em situações de risco”, argumentou Ângelo Almeida.

Lulinha rebateu dizendo que “nem os adultos estão podendo exercer esse direito na cidade”, devido ao alto índice de violência.

O objetivo do projeto, de acordo com Lulinha, não é proibir crianças e adolescentes de participarem de qualquer forma de diversão, mas sim retirá-los de locais de risco. “A iniciativa deu certo em outras cidades, como Santo Estevão, Ipecaetá e Antônio Cardoso e até em outros países, com a redução da criminalidade e o aumento do número de crianças na escola”, afirmou.

O debate envolveu ainda o vereador Otávio Joel (DEM). Segundo ele, ”uma das razões da violência estar com níveis tão elevados é porque as famílias não estão tomando conta de seus filhos”.

Já o vereador José Sebastião Alves – Bastinho – (PRTB) – considerou o projeto pertinente. “Temos que nos cuidar, ficar atentos, porque as crianças estão sendo usadas por traficantes”, disse.

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Show Beneficente de Dança

A APA – Associação Protetora dos Animais de Feira de Santana, com apoio da Trupe Yonah de Dança Oriental, está realizando a 1ª edição do Show Beneficente de Dança, no dia 10 de abril à partir das 18h, no teatro do Centro de Cultura Amélio Amorim.

O evento tem como objetivo comemorar o mês da dança e arrecadar fundos para ajudar na alimentação dos animais que estão abrigados na associação (133 cães e 45 gatos), animais estes, que foram vítimas de maus tratos ou acidentes.

O ingresso será no valor de 5,00 reais - inteira, e 2,50 - meia, e os interessados podem doar um saco de ração. 

O evento conta com o apoio do Centro de Cultura Amélio Amorim, Funceb (Fundação Cultural do Estado da Bahia), Secretaria de Cultura e Governo do Estado e de todos os artistas, ajudantes, e profissionais que vão se apresentar e participar deste evento de forma gratuita. 

A APA foi fundada em abril de 2002 e é reconhecida de Utilidade Pública pelo projeto de Lei 020/2004 de maio de 2004. É mantida por seus associados e doações, e tem como objetivo principal trabalhar a conscientização quanto à Posse Responsável. Através deste evento, busca divulgar seus objetivos e conseguir mais associados para dar continuidade ao projeto.

A Trupe Yonah é o primeiro grupo de Dança Étnica Contemporânea de Feira de Santana. Foi formada em 2009 e reúne bailarinas profissionais e amadoras com o objetivo de incentivar a prática, divulgar os benefícios presentes no estilo e oportunizar o surgimento de novos talentos. Sob a direção da Prof. Bia Vasconcelos, a Trupe estuda hoje o ATS (American Tribal Style),  ITS, Tribal Fusion e Fusões.

Informações: 75 9118.6534 | 8817.5625

No vídeo, uma apresentação dos participantes do show:  

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6.4.10

Wagner lança Ronda nos Bairros em Feira nesta quarta

O governador Jaques Wagner lança, nesta quarta-feira (7), na sede da 1ª Coordenadoria de Polícia do Interior, no Complexo Policial de Feira de Santana, o programa Ronda nos Bairros. Também entrega seis viaturas e seis motocicletas para reforçar o policiamento ostensivo no município. São seis automóveis Ecosport e seis motocicletas 250 cilindradas, investimento total de quase R$ 442 mil.

Pela manhã, a partir de 9 horas no auditório da CDL, o secretário de segurança pública, César Nunes, apresenta o plano de segurança para a micareta de Feira de Santana em coletiva à imprensa.

O Ronda nos bairros tem o objetivo de aproximar a polícia da população e diminuir o tempo de resposta a um chamado. O programa atende a três regiões de Salvador (Tancredo Neves, Subúrbio Ferroviário e Pau da Lima). Em Feira de Santana vai cobrir 25% da área da cidade, englobando 34 bairros, onde o governo promete patrulhamento 24h por policiais militares em viaturas.

Os profissionais poderão ser acionados por meio de uma linha telefônica fixa. A partir do desvio da ligação para um celular, a população terá a oportunidade de falar com quem estiver trabalhando no momento. Após o atendimento da equipe policial, a ligação será passada para a Central registrar a ocorrência. Cada localidade terá seu próprio número de telefone.

TELEFONES DE CADA REGIÃO

CONTATOS: para obter o atendimento das unidades que integram o Ronda nos Bairros em Feira de Santana, a população pode entrar em contato com os policiais que cobrem as oito áreas por meio dos seguintes números de telefones:

3229-8201 (Tanque da Nação, Horto e Arroz (este nome Arroz foi divulgado pela Assessoria de Comunicação do estado. Não sei onde fica esse lugar. Deve ter havido confusão, a esclarecer amanhã*);

3229-8202 (Feira IV, Rua Nova, Morada do Sol, Feira IX e Expansão Feira IX);

3229-8203 (Asa Branca, Sítio Novo, George Américo, Pampalona e Pedra Ferrada);

3229-8204 (Morada das Árvores, Campo Limpo, Conjunto José Ronaldo, Feira VI e Novo Horizonte);

3229-8205 (Queimadinha, Campo do Gado Velho, Caseb e Rocinha);

3229-8206 (Santo Antônio dos Prazeres, Conceição I e II);

3229-8207 (Tomba, Fraternidade, Centro Industrial de Subaé, Sítio Matias, Panorama e Feira VII)

3229-8208 (Muchila, Feira X, Viveiros e Jussara)

* Arroz, me explicaram, é uma favela nos fundos do SAC

Manifesto do Presidente do Poder Legislativo de Ipiaú, José Mendonça

José Mendonça

Presidente do Poder Legislativo – Ipiaú/BA

www.josemendonca.org

Ao assumir o governo em 2001, a maioria dos vereadores ia à prefeitura com sugestões. Logo começou a insatisfação. Vindo de Jequié, liguei a emissora que transmitia a Sessão da Câmara e um vereador, com apoio de outros, sugeria meu afastamento da prefeitura alegando governo inoperante. Ao chegar a Ipiaú, me dirigi à Câmara, o presidente Plínio Nery Lemos, gentilmente concedeu-me a palavra.

Naquele momento, falei como encontrei a prefeitura e os vícios que existiam. Informei que havia implantado o mesmo sistema de administração que usava na vida empresarial, com transparência, sem conta dois. No segundo semestre, a dificuldade com o Legislativo era grande, eu não tinha como atender aos vereadores porque os meios utilizados iam de encontro aos meus princípios e à Lei de Responsabilidade Fiscal.

No segundo ano, um grupo de vereadores partiu decididamente para atrapalhar o governo e me afastar da prefeitura. Fui para as ruas ao encontro do povo, com carro de som, dizendo que vereadores não aceitavam a implantação da moralidade administrativa. Levei o assunto ao judiciário, o Juiz, Dr. Antonio Mônaco, convidou os vereadores e na minha presença disse: “o prefeito é sério”. Tivemos apoio do Ministério Público e do Tribunal de Contas dos Municípios. Foi assim que consegui governar e fui reeleito em 2004, dos quinze vereadores apenas dois foram reeleitos, Dr. Amadeu Lima e Ilton Cintra dos Santos, coincidentemente os que davam apoio ao governo.

Em maio de 2004, o município foi sorteado pela CGU – Controladoria Geral da União, para ser fiscalizado in loco. Informamos à comunidade e fizemos correspondência para o Ministro da Transparência, Dr. Valdir Pires, dizendo da nossa satisfação. Recebemos catorze auditores que planejavam fazer o trabalho em duas semanas, diante da transparência e organização encontradas na prefeitura, realizaram em uma semana; afirmaram que o município de Ipiaú havia implantado corrupção zero. O Ministro levou ao conhecimento do Presidente da República, que respondendo à pergunta de um repórter, disse: “no sul da Bahia, no município de Ipiaú, o prefeito é honesto”.

O mesmo quadro está acontecendo na Câmara de Vereadores. Fui eleito presidente, mas já no segundo semestre, o vereador do PT – Partido dos Trabalhadores e os dois do PP – Partido Progressista, partido que sou filiado, não aceitaram a implantação da moralidade e a transparência e estão dando apoio aos desmandos do governo do município. O vereador do PT, Aloísio Teixeira Mendes, passou a dizer que não tenho condição de administrar a Câmara.

O vereador do PP, Magnolito Palmeira Cabral, segundo secretário, renunciou para eleger o vereador Francisco Oliveira Ferreira, da base do governo, que ao tomar posse, disse que iria acabar com a bagunça na Câmara, perguntei o porquê daquela agressividade, começou a gritar, o que me obrigou a suspender a sessão. Ao me retirar da Mesa, o referido vereador me agrediu com um empurrão. Na sessão de agosto de 2009, o vereador líder do governo, Raimundo Menezes Moreira, me agrediu jogando o microfone, em outra sessão tentou nova agressão física, mas foi impedido pelo segurança. O vereador Magnolito Palmeira Cabral ao deixar a segunda secretaria da Mesa, só não me agrediu fisicamente porque também foi impedido, dizia aos berros: “você não é homem, é covarde, forasteiro.”

Os vereadores dizem que a palavra deles é inviolável, mas tenho visto o judiciário decretar prisão de vereadores e prefeitos, e o Tribunal Regional Eleitoral cassar mandatos. Se não existisse o judiciário, a desordem seria total e o país ingovernável.

Os vereadores têm um plano, orientados por um intermediário do governo do município, o ex-vereador Herberth Campos, que foi afastado da Câmara em 2000 por corrupção, com impeachment, querem atingir não só o Presidente da Casa, como também o primeiro secretário da Mesa, Nena Passos, que está fazendo um trabalho sério e honesto, conquistando a confiança da comunidade, com apoio do ex-líder do atual governo, vereador Jaldo Brandão que não aceitou o desmando que está no município.

O governo do município está por trás de todo esse movimento porque não trilha pelo mesmo caminho do nosso governo que apresentava, com transparência total, as contas em praça pública, como também na Câmara de vereadores e colocava a documentação à disposição da comunidade. Valorizávamos o funcionário efetivo, fizemos Informação Administrativa pedindo que se encontrasse contratação ou nomeação desnecessária, denunciasse.

O governo atual em total desrespeito, não convocou os concursados; ao encerrar o ano, coletados os dados no TCM, registramos que em 31/12/2009 a Prefeitura de Ipiaú tinha 456 contratados. Como se não bastasse, não prorrogou por mais dois anos o concurso público que venceu em 22 de fevereiro de 2010, fazendo inscrição para um teste seletivo que não concretizou. Denunciamos ao Ministério Público e ao TCM.

Planejam cassar o mandato do presidente da Câmara e do primeiro secretário, vamos entregar o assunto ao dono do município, o POVO, ao Ministério Público, ao Judiciário e ao Tribunal de Contas dos Municípios. Não vou sair da linha que está expressa nas palavras de Jesus Cristo: “fazer o melhor para o próximo e não roubar”.

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Torcedores combinam pela internet e levam bombas caseiras ao Jóia

 

Muito antes da confusão nas arquibancadas entre a Bamor e a Falange Tricolor domingo no Jóia da Princesa, a Polícia Militar ficou sabendo do risco de conflito entre as torcidas, ao tomar conhecimento através da internet, que os torcedores levariam para o estádio instrumentos para agredir os rivais. Graças a esta informação, a revista foi reforçada e a PM encontrou dois rapazes, um deles menor, com duas bombas caseiras escondidas dentro da roupa. “Isso demonstra que não têm noção do risco que eles mesmos estão correndo”, alerta o comandante do 1º Batalhão, tenente coronel Sérgio Baqueiro.

Os três ônibus que trouxeram a Bamor de Salvador, foram escoltados pela polícia e revistados na estrada, antes de entrar na cidade. Para o comandante, a confusão no Jóia da Princesa só ocorreu por falha humana, quando algum funcionário do estádio abriu um portão que permitiu que as duas torcidas entrassem em contato. Até então, os rivais estavam isolados, entrando e saindo por portões diferentes.

Para ele, a atitude de jogar o gás lacrimogêneo foi correta, porque no momento era a única maneira de dispersar rapidamente a briga e evitar consequências mais graves. “Do lado de fora, depois do jogo, a Falange Tricolor ainda tentou alcançar a Bamor, mas a nossa cavalaria e o policiamento de moto impediu”, relata o comandante.

O esquema de policiamento foi considerado satisfatório pelo tenente coronel e já está adequado inclusive para as semifinais. “O que não pode é abrir aquele portão, que só pode ser usado em caso de emergência. Já nos entendemos com a administração do estádio sobre isso”, assegura.

Para o diretor da Falange Tricolor, Diego (ele se recusou a dizer o sobrenome), a rivalidade é inevitável e faz com que os torcedores rivais já venham para Feira “mal intencionados, querendo brigar”. Ao mesmo tempo, ele admite que não aceita deixar barato a provocação. “Eles não podem chegar e querer mandar na nossa casa. A gente não vai aceitar isso”, afirma.

Os dois portadores das bombas caseiras e mais quatro detidos na confusão do intervalo de jogo foram levados para a delegacia, onde foram ouvidos e liberados.

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Mal escapou de uma punição, Fluminense vai voltar ao tribunal

 

Na terça-feira (30 de março) o Fluminense tinha sido absolvido no Tribunal de Justiça Desportiva pela invasão de campo, praticada por dois torcedores na partida contra o Atlético de Alagoinhas, dia 28 de fevereiro. A invasão era uma tentativa de agressão contra os próprios jogadores do Touro do Sertão, que saíram de campo derrotados por 1 a 0. Os invasores foram prontamente detidos pelo policiamento.

Com o novo episódio, a diretoria teme que o clube seja penalizado, devido à reincidência. Segundo a assessoria de imprensa uma reunião vai discutir o assunto, para avaliar que providências podem ser adotadas.

Na mesma partida do final de fevereiro, o ônibus dos juniores do Atlético, que fizeram o jogo preliminar, foi apedrejado na saída do Jóia da Princesa. Vidros foram quebrados e alguns atletas atendidos no hospital com ferimentos leves. Uma queixa foi registrada pela diretoria do Atlético na delegacia, mas o Fluminense ainda não recebeu qualquer notificação sobre o julgamento no TJD.

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Elenco do Flu critica torcedor que briga

 

O torcedor brigão das organizadas se acha o mais apaixonado pelo clube. Mas atrapalha, ao invés de ajudar. É o que pensa o goleiro Aloísio do Fluminense. “O torcedor apaixonado e que ajuda o time é aquele que vai para incentivar os 90 minutos. Os que brigam só fazem afastar aqueles que poderiam trazer mulher, trazer filhos, para aumentar o apoio e gerar mais renda para o clube”, ensina o goleiro, que classifica os briguentos como “vândalos”.

O técnico do Touro (que diante do Bahia comandou o time pela primeira vez, após a dispensa de Laelson Lopes), é da mesma opinião. “O importante é vibrar e torcer. Com as brigas, os pais de família ficam com medo de trazer os filhos”, critica Ubirajara Veiga.

Apesar de desagradável, o volante Gil considera que o tumulto na arquibancada não afeta o desempenho da equipe. “O jogador tem que entrar em campo e resolver dentro das quatro linhas”, resume.

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5.4.10

Agricultores cobram acordo feito com Tarcízio

Agricultores de Fazenda Tapera, distrito de Jaíba, em Feira de Santana, procuraram na manhã desta segunda-feira o programa Acorda Cidade, apresentado por Dilton Coutinho na Rádio Sociedade, para reclamar o cumprimento do acordo firmado após os três dias de acampamento organizado pelo sindicato no estacionamento da prefeitura no início de março.

Segundo Manuel Bacelar, Felipe Ferreira e João Moreira, o trator que apareceu pelas propriedades rurais do distrito largou o serviço após 1 hora e 10 minutos, quando o acertado eram 2 horas e meia. “Disse que estava seguindo ordens”, comentou irritado um dos agricultores. A quantidade de sementes combinada também estaria sendo descumprida. Eles acrescentaram que se o acordo não for cumprido, cumprirão a ameaça de acampar de novo na prefeitura, só que desta vez em plena Micareta.

O secretário Ozeny Moraes entrou no ar ao vivo apresentado uma justificativa jurídica e matemática para o tempo do trator. É que como a prestação do serviço já tinha sido licitada (num total de 12 mil horas), por lei só poderiam ser acrescentados 25% a mais de tempo. Seriam acrescentadas também 25% sobre as 72 toneladas de sementes de milho e feijão distribuídas no campo. Além disto, Ozeny rejeitou o termo acerto, preferindo tratar o caso como uma “solicitação” do sindicato. Segundo Ozeny, como há propriedades pequenas, sobrará tempo, para ser usado em propriedades maiores.

O certo é que a presidente do sindicato, Conceição Borges, não se convenceu e também entrou no ar, dispensando a intermediação de Ozeny e dizendo, com outras palavras, que quem se elegeu, quem decide e quem responde é o prefeito Tarcízio Pimenta e que portanto iria tentar uma audiência com ele para garantir o cumprimento do acordo.

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Esporte feirense teve vitória também na natação

 

O vereador Carlos Alberto – Frei Cal – (PMDB), hoje (05), durante discurso na sessão Legislativa, destacou a vitória do feirense Luiz Rogério Arapiraca, na Travessia dos Fortes, edição 2010, ocorrida no último domingo na Praia de Copacabana. A Travessia dos Fortes é uma prova em águas abertas criada em 2001 pelo Exército Brasileiro no Rio de Janeiro.  Percorre 3.800 metros no mar, com largada do Forte de Copacabana e chegada no Forte do Leme. Luiz Rogério ganhou o masculino com 38min10seg.

“Às vezes escutamos notícias negativas, do nosso município, no noticiário nacional, o que  nos entristece muito. Mas, ontem, aconteceu o inverso. Foi extremamente  gratificante ouvir o narrador do programa Esporte Espetacular dizer que o sargento do Exército Luiz Rogério Arapiraca, filho de Feira de Santana, ganhou a Travessia dos Fortes. Em nome de toda a Casa, a gente aqui parabeniza o atleta feirense por esse triunfo e, sobretudo, por ele ter colocado o nome de nossa cidade de forma positiva para todo o país”, declarou Frei Cal.

O vereador Ângelo Almeida (PT) enfatizou também que além da vitória de Luiz Rogério Arapiraca, o tenista feirense Silas Cerqueira, de 14 anos, venceu o torneio de 16 anos, em Joinville, estado de Santa Catarina. O tenista, jogando com atletas mais experientes, entrou pela primeira vez na categoria 16 anos e não perdeu sequer um set.

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Feirense Silas muda de categoria no tênis e continua vencendo

O feirense Silas Cerqueira, campeão na categoria 14 anos dos dois maiores torneios juvenis do continente, o Banana Bowl e a Copa Gerdau, fez sua estreia na categoria 16 anos em Joinville e conquistou o título inédito ao derrotar Felipe Frias (RJ) por 7/5 e 6/2.

Líder do ranking brasileiro de 14 anos e segundo colocado na lista da Cosat (Confederação Sul-americana de Tênis), Cerqueira marcou seus primeiros pontos nos 16 anos sem perder um set sequer durante toda a competição. Com a boa atuação, Silas pretende focar as disputas nesta categoria daqui para frente. O atleta que mora em Feira de Santana, interior da Bahia, já tem alguma ideia do que quer no futuro e os Jogos Olímpicos do Rio em 2016 estão em seus planos.

“Os Jogos Olímpicos são o sonho de todo profissional, todo mundo tem esse objetivo, de defender seu país, ainda mais sendo em casa. Vou me esforçar para me profissionalizar e merecer estar lá”, disse Silas.

LEIA A MATÉRIA ORIGINAL NA ÍNTEGRA EM:

http://www.finalsports.com.br/03/comando/headline.php?n_id=128325&u=0

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silas tenista

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