4.8.10

Prefeitura alega que choveu demais em 2010

A prefeitura de Feira de Santana distribuiu nota informando sobre a quantidade de chuva de 2010, dando conta de que o ano vem sendo excepcionalmente chuvoso, mesmo diante de um aumento de precipitação nos últimos quatro anos. Os dados são atribuídos à Estação Climatológica da UEFS. Segundo a prefeitura, os números são os seguintes:

Ano
2010
2009
2008
2007
Milímetros
608,9*
787
738,2
648,5

* janeiro a julho

Ou seja, em 2010 já choveu em sete meses 77% do que choveu em 2009, um ano já bastante chuvoso, de acordo com os números fornecidos.
“O grande volume de chuva registrado nos primeiros sete meses de 2010 provocou, entre outras coisas, o estrago do pavimento de muitas avenidas e ruas de Feira de Santana”, justifica o governo. A permanência da chuva também atrasou o conserto, acrescenta a nota da secretaria de Comunicação.
MÁ QUALIDADE
Na Câmara, o vereador Frei Cal (PMDB) considerou de “péssima qualidade” o serviço de recuperação feito na avenida João Durval. O vereador mostrou fotografias e disse que moradores informaram que o novo asfalto está provocando acúmulo de água na pista, o que pode fazer retornar os buracos.
Ele alegou que desde o ano passado fez indicações pedindo a recuperação de ruas que somente agora estão sendo atendidas. “Há muito tempo a infraestrutura da cidade não vem recebendo manutenção. Acredito que se não chovesse as ruas não seriam recuperadas”, atacou.

2.8.10

Feira resiste e avança, apesar de tudo


foto: Reginaldo Pereira

foto: Secom

Avança, por cima de pau e pedra e por dentro de buraco – como os da Edelvira de Oliveira – ou de rachaduras – como do viaduto José Ronaldo, de José Ronaldo (diz a prefeitura que reabre quinta).

Se o IBGE, que hoje lançou-se às ruas, contasse também buracos, contaria, contaria, sem jamais chegar ao fim.

Mas o Censo, ainda bem, só conta gente. Não apenas conta como entrevista, que gente tem história e tem o que dizer.

Gente não é só um número. Não é só um voto.

Vale mais, porém não sabe. Um dia há de descobrir. Mas neste dia, forçosamente, nossos políticos já serão menos piores*.

* Menos piores? Isso não existe, como não existe "mais pior" ou "mais melhor". O pior já está no último degrau. Menos ruins seria o certo. Perdoem o disparate lingüístico

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