23.1.10

As profissões que mais perderam vagas em 2009


Pelo menos em matéria de empregos oficiais, com carteira assinada, vai mal o ramo de confecções em Feira de Santana. Entre as dez profissões que mais perderam vagas na cidade em 2009, três pertencem ao setor.

Entre elas, a função que teve maior redução no número de vagas, a de “costureiro na confecção em série”.

Esta classificação oficial das profissões é determinada pelo Código Brasileiro de Ocupações. As informações listadas são oficiais, fornecidas pelo Caged, ligado ao Ministério do Trabalho.



As profissões que mais empregaram

É comum ver pregado nos tapumes de canteiros de obras o antipático aviso NÃO HÁ VAGAS, o equivalente a NÃO PERTURBE. Mas na semana passada o rádio, mídia mais próxima das camadas populares, começou a exibir um anúncio possivelmente inédito, da construtora R.Carvalho, convocando trabalhadores a comparecer nos canteiros para concorrer a uma vaga. A concorrência não deve ser acirrada, porque já falta gente para trabalhar na construção civil.

Das 8 mil vagas criadas em 2009 em Feira, quase 3 mil foram de servente e pedreiro. Em seguida, com número de vagas bem menor, começam a surgir empregos em outros ramos da economia.

O emprego de vendedor do comércio varejista é o que mais oferece vagas depois de servente de obras. Porém é o que mais demite também. Por isto, é apenas o sétimo na lista dos 10 com maiores saldos, conforme a tabela abaixo.

Emprego cresce 50% e bate recorde em Feira de Santana

O ano de 2009 foi o melhor desde 2003 na geração de empregos com carteira assinada em Feira de Santana. O saldo (admissões menos demissões) chegou a 8.114 novos postos de trabalho. Só em relação a 2008 já foi um crescimento de 50%. Comparando-se a 2003, verifica-se que a cidade atravessa um período de forte crescimento econômico. Naquele ano, o saldo foi praticamente inexistente. Entre admissões e demissões, sobraram somente 16 vagas novas (usamos os dados de 2003 como primeiro ano da comparação porque é o primeiro que o Ministério do Trabalho colocou disponível na internet para consulta). A partir de 2004 os saldos deram um salto, com queda apenas em 2006.

Na Bahia a geração de empregos em 2009 também foi recorde, de acordo com dados do Ministério do Trabalho, publicados na edição de quinta-feira (21/01) do jornal A Tarde. A reportagem também menciona que Feira de Santana foi a segunda cidade que mais gerou empregos no estado, atrás apenas de Salvador.

Feira de Santana acompanha, portanto, uma tendência nacional, regional e estadual, mas consegue superar o desempenho externo, pois não teve saldo negativo nem em dezembro, quando geralmente ocorrem muitas demissões dos temporários contratados para o Natal. O saldo do mês foi baixo, mas positivo, com a criação de 232 novas vagas.

Veja abaixo tabela com admissões, demissões e saldos desde 2003 e um gráfico apenas com os saldos de 2003 a 2009 (fonte:Caged).



Admissões

Demissões

Saldo

2003

16.540

16.524

16

2004

19.409

16.943

2.466

2005

23.408

19.131

4.277

2006

23.746

20.416

3.330

2007

26.353

21.342

5.011

2008

29.442

24.044

5.398

2009

32.891

24.777

8.114



19.1.10

Como se faz um jornal

Quando assisti este filme de 8 minutos e meio sobre O Estado de São Paulo, feito em 1932, que mostra “todo o complicado trabalho e todo o complexo de aparelhamentos que demanda a feitura de um jornal moderno e de grande tiragem”, morri de rir especialmente no trecho que menciona um rolo com a notícia enviada às oficinas por um “sistema muito prático de tubos pneumáticos, percorrendo subterraneamente em alguns segundos cerca de 800 metros”.

A coisa mais moderna que vislumbrei foi a versão em ritmo de big band da música de Liszt que serve de fundo musical. Mas aos poucos me dei conta de que na essência, o processo não mudou tanto em relação ao jornal de papel que hoje chega em nossas mãos.

Os mesmos princípios vigoram. Escrever, compor a página, mandar à gráfica para impressão e fazer chegar às mãos dos leitores, de carro, de trem, de avião. O que demonstra o quanto é precário e economicamente ilógico o jornal de papel. Os avanços na área permitiram melhorar a qualidade, inserir fotos, fazer mais exemplares em menos tempo e esticar o horário de fechamento.

E no entanto, por mais esticado que seja este horário, jamais dará conta de manter o leitor atualizado, se este dispuser de uma conexão à internet e a informação necessária sobre onde encontrar a notícia. A internet revoluciona a tal ponto a difusão dos fatos que nem mesmo os veículos online nacionais conseguem acompanhar a velocidade da notícia se ela ocorrer nos países que no Atlas convencional estão a leste do Brasil. Devido ao fuso horário, se você consultar sites estrangeiros pela manhã vai saber mais cedo e melhor sobre o que se passa na Europa, na África ou na Ásia, por exemplo.

Em contrapartida ao contraproducente processo de confecção de um jornal impresso, para publicar um texto on line você precisa de um computador (ou um telefone) com acesso à internet. Pode acrescentar fotos e vídeos com alguns cliques, deixar disponível ao mundo inteiro instantaneamente e abrir ao leitor a oportunidade de participar, escrevendo comentários. Não é um "complicado trabalho", nem demanda um "complexo de aparelhamentos".

Claro que décadas ou em alguns casos mais de cem anos de tradição garantem aos jornalões um público fiel e habituado às páginas de papel, que jamais as trocará pelo computador. O que os jornais lamentam é que estas pessoas não viverão para sempre. Eu particularmente não acredito que verei o adolescente de hoje trocar a tela pelo papel ao se tornar adulto.

AND LAST BUT NOT LEAST: Você não precisa ser dono do Estadão, nem empregado dele, nem pedir autorização a ele para escrever. Agora se vire para conseguir leitores, porque o Estadão já tem.

Prefeito do PSDB declara apoio a Wagner

Paulo Cezar, declarando apoio a Wagner em Alagoinhas (foto Reginaldo Pereira)










Em praça pública, no mesmo palanque dos seus adversários de 2008, o prefeito Paulo Cezar (PSDB), de Alagoinhas, declarou ontem apoio ao governador Jaques Wagner em sua campanha à reeleição.


Pela lógica nacional, um prefeito do PSDB, especialmente um que pôs fim a oito anos de governo petista na cidade, deveria apoiar a candidatura de Paulo Souto (DEM), aliado do candidato do PSDB a presidente, José Serra.


O argumento do prefeito Paulo Cesar é o costumeiro dos políticos que viram a casaca. “Meu partido é Alagoinhas”. Na prática, o gesto do prefeito indica o instinto de sobrevivência costumeiro dos políticos. Ele está sentindo cheiro de queimado na candidatura do seu grupo político.


Até José Serra está sentindo. “Quer juntar na Bahia o PFL do ex-governador Paulo Souto com o PMDB do ministro Geddel Vieira Lima, da Integração Nacional. De preferência com Geddel para o governo e Souto para o Senado”, informa texto publicado ontem por Ricardo Noblat.


O apoio do prefeito tucano de Alagoinhas é importante por este simbolismo mas também pelos números que representa. Alagoinhas é a décima cidade baiana em população. São 130 mil habitantes.


Segundo um pequeno cartaz escrito à mão por alguém no meio da praça em frente ao palanque, “com o apoio de Paulo Cezar, Wagner terá 70% dos votos”. A conferir.


Campanha Wagner faz em cada uma destas visitas ao interior. Tem a meta de chegar ao fim do mandato tendo visitando todos os 417 municípios baianos. Já passou de 300. Em cada um, repete um balanço do seu período de governo e defende-se do seu principal calcanhar de Aquiles – a segurança pública – dizendo que é um problema não só de polícia mas de família, de costumes, de valores. Em Alagoinhas, discursou durante 55 minutos.


Posted via email from Glauco Wanderley

PM a pé

 

Esta viatura da Polícia Militar (PM) passou boa parte da tarde desta segunda-feira (18) parada na avenida Getúlio Vargas, perto da prefeitura, por problemas mecânicos. Parecia ser problema com o radiador, uma vez que jorrava muita água do carro.

Os policiais buscaram ajuda de um homem (de chinelos e camisa vermelha), que prestou socorro oferecendo baldes com água. O veículo era uma Parati, placa policial JRJ-0569, com número de ordem 8.0126. Até por volta das 17 horas viatura permanecia na avenida parada, atrapalhando o trânsito e à espera de socorro. 

Posted via email from Glauco Wanderley

PM preso por assalto a ônibus em Tanquinho

Um policial militar do Batalhão de Serrinha foi preso sob acusação de ter praticado o assalto a ônibus, na cidade de Tanquinho, vizinha de Feira de Santana.
O PM Claudio José Ribeiro e o filho Claudiram Ribeiro foram presos pela polícia civil, juntamente com Clecivaldo Estrela Silva e Jadiel Costa de Jesus. Foram apreendidos dois carros utilizados no assalto. Uma das vítimas reconheceu o policial. No entanto, ele nega participação no crime.
O assalto foi praticado na madrugada do dia 17, contra um ônibus da empresa São Luís, que ia de Feira de Santana para Juazeiro. Os ladrões, que estavam em uma caminhonete, deram tiros no ônibus, para forçar o motorista a parar. Depois o motorista foi obrigado a entrar em uma estrada de terra. Para realizar o saque, os bandidos obrigaram os passageiros a ficar apenas em trajes íntimos. As bagagens foram colocadas na caminhonete e o grupo fugiu. Na segunda-feira a polícia fez as prisões, no bairro Ipê, em Feira de Santana.

 

Posted via email from Glauco Wanderley

18.1.10

Prefeitura não tem obrigação de recolher entulho

Recebo da secretaria de Comunicação informação sobre a postagem em que mencionei a situação da rua Lopes Rodrigues, no Jomafa, que está sendo encoberta pelo entulho. A nota reduz as esperanças dos moradores e transeuntes, já que não menciona planos de asfaltamento da via e avisa que a responsabilidade pelo recolhimento do entulho não é do governo. Segue na íntegra o texto da prefeitura:

A respeito da nota sobre rua que virou depósito de entulho, o Governo Municipal esclarece que o recolhimento de entulho não é responsabilidade da prefeitura. Entretanto, a Secretaria de Serviços Públicos não tem sido omissa no problema, tanto que dezenas de donos de terrenos baldios, que não são localizados, têm sido notificados publicamente, por meio de editais, e listados em processos administrativos que resultarão em multas e outros encargos pecuniários quando forem fazer qualquer transação com o imóvel, pois necessitarão manter contato com a prefeitura para oficializar a transferência e atualizar tributos. Isso tem sido amplamente divulgado no sentido de intimidar os proprietários a murarem e manterem os terrenos limpos.

Além disso, no ano passado, foi aprovada pela Câmara Municipal, por iniciativa do Poder Executivo, lei que autoriza a prefeitura a incluir no patrimônio público, para fins de habitação popular, terrenos considerados abandonados, segundo critérios estabelecidos na legislação.

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E para Feira de Santana? Nadica de nada?

(publicamos este texto atribuindo a autoria a Adilson Simas, como saiu publicado na edição de 13 de janeiro da Tribuna Feirense. No entanto, o autor foi Franklin Maxado, como publicado depois na correção feita pelo jornal)

O governo federal anunciou duas obras importantes para a Bahia que tirarão movimento de Feira de Santana e seus políticos ou não se deram conta ou ainda não propuseram compensações. São a construção da ferrovia Leste-Oeste para Ilhéus e a continuação da BR 242 de Barreiras para Santo Antônio de Jesus e daí para Salvador com a construção de uma ponte de 12 quilômetros ligando a Ilha de Itaparica à capital.

Todos os políticos feirenses juntos, independente de partidos, poderiam pressionar para sair logo a duplicação da avenida de Contorno, a reconstrução do aeroporto para servir como opção para o de Salvador e a duplicação da BR 116, afora outras providências urgentes. Mas não; seremos agraciados com o pedágio na BR 324 que nos liga a Salvador, o que limitará mais seu movimento, transformando Feira de Santana num subúrbio da capital, cheio de problemas, tráfico de drogas, crimes e violência, com a população carente, sem o município arrecadar o que merece para seu desenvolvimento.

Atualmente, todo o tráfego de soja e outros produtos de Brasília e de Barreiras, além do turismo da Chapada Diamantina, é pela BR 242, que termina na ponte do Rio Paraguaçu e vem daí para Salvador pela BR 116, a Rio Bahia, passando por Feira.

Com o prolongamento da BR 242 para Itaparica e com a ponte para Salvador, por cima da Baía de Todos os Santos, será o comércio de Santo Antônio de Jesus o grande beneficiário. Sem falar na Universidade Federal do Recôncavo, em Cruz das Almas, que lhe beneficia.

Já a ferrovia Leste-Oeste, vindo de Brasília e passando por Barreiras levará a soja, o algodão, o café e outros produtos do oeste da Bahia para serem embarcados no porto de Ilhéus. Naturalmente, o governo também fará obras para aumentar e modernizar aquele porto, além da reconstrução do aeroporto local, que já foi anunciada também.

Esta ferrovia, que vai licitada em todos os trechos, era para sair no porto de Campinho, na baía de Maraú, muito mais fundo naturalmente e mais em linha reta para Brasília, como no projeto original do engenheiro Vasco Filho. Entretanto, o senador César Borges aprovou uma emenda para sair em Ilhéus, que, assim, vai tomar um grande impulso, além de ter uma universidade estadual, a Santa Cruz, e o programa de revitalização da lavoura do cacau.

Não sou contra as novas e grandes obras para o desenvolvimento do estado. Entretanto, Feira de Santana não pode ficar esquecida ou de lado, recebendo marginais, traficantes, aventureiros, desempregados, mendigos, sem ter empregos para oferecer ou colocação para dar. E sendo tirados os seus meios de subsistência, ou desenvolvimento.

Cabe também aos feirenses reivindicar.

Já houve tempo em que os políticos feirenses tinham mais prestígio e voz.

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Jogo sem gols e sem emoção no Jóia

Fluminense e Bahia de Feira fizeram o único jogo sem gols e provavelmente também o mais fraco da rodada, pela ausência quase total de lances de perigo. As duas equipes demonstraram completa falta de ritmo. O primeiro tempo passou sem sustos para os goleiros. No final o atacante Clodoaldo, do Flu, já estava descendo para a defesa, na tentativa de tocar na bola, que pouco chegou na frente. No final, a torcida ensaiou uma vaia.

Ou as vaias, ou as broncas dos treinadores deram resultado, porque as equipes voltaram com mais disposição. O Fluminense conseguiu criar mais oportunidades e quase marca em boa tabela entre Clodoaldo e Ermínio. Na hora do arremate, Jair conseguiu evitar o gol.

O Bahia de Feira assustou com uma bomba de Neto de fora da área, que passou pouco acima do travessão e a investida de Diones pelo lado direito da área do Flu, que acabou em um chute que atingiu a rede, mas pelo lado de fora.

A grande chance do jogo e a única que conseguiu levantar a torcida foi desperdiçada por Ermínio, que aos 43, cara a cara com o goleiro, chutou no canto esquerdo, desviando de Jair, mas também da meta. O desespero pelo gol no finzinho do jogo acabou custando a expulsão do zagueiro Osmar, por agressão a Ermínio, já nos descontos.

Quando finalmente o árbitro pôs fim ao jogo, a reação da torcida foi vaiar, desta vez um pouco mais intensamente, o desempenho de Fluminense e Bahia de Feira.

 

Fluminense

1 - Alan

2 - Ademir

3 - Oliveira

4 - Rodrigo

5 - Nildo

6 - Sadrack

7 - Petrus (17 Júnior Timbó)

8 - Jó

9 - Ermínio

10 - Clodoaldo (18 Jaaziel)

11 - Deon

 

Bahia de Feira

1 – Jair

2 – Neto

3 – Osmar

4 – Tilão

5 – Glaydstone

6 – Deca

7 – Robson

8 – Wanderley

9 – Wescley

10 – André Cabeça

11 – Diones

Posted via email from Glauco Wanderley

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