17.12.09

Site do Miami Herald pede que leitores paguem pelo que lêem na web

 

“Se você valoriza as notícias e investigações locais do Miami Herald, mas prefere a conveniência da Internet, por favor, considere o pagamento voluntário para as notícias online que interessam a você”. O pedido de colaboração consta no final de cada reportagem da versão na web do jornal The Miami Herald.

A iniciativa começou nesta terça-feira (15/12) e há quem diga que se tornará prática comum entre os veículos de comunicação no mundo.

Financiar reportagens já faz parte da rotina de alguns leitores nos Estados Unidos. Através do site Spot.us, quem quiser ver uma determinada reportagem veiculada num meio de comunicação pode financiar o trabalho de apuração. A idéia deu certo e o jornal The New York Times veiculou recentemente matéria sobre o acúmulo de detritos numa região do Pacífico.

Trata-se do que está sendo chamado de jornalismo comunitário. Os internautas sugerem pautas. Elas passam pela avaliação dos editores do Spot.us. Os temas mais populares são escolhidos. Os usuários do site passam então a fazer doações para patrocinar a apuração.

Depois de reunir as doações, o Spot.us contrata um repórter, que terá prazo para entregar o material. Ele pode escrever um texto, registrar fotos e fazer um vídeo, dependendo de onde há interesse que seja publicada ou veiculada a reportagem, avaliando o público-alvo que deve ser atingido.

Nos dois casos, os leitores podem fazer as doações através de cartão de crédito.

(informações do site Comunique-se)

São boas alternativas, porque para manter a independência é melhor pedir ajuda ao leitor do que ao governo ou a empresas

 

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Com menos MPs, Câmara tem votação recorde em 2009

 

O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou 226 proposições ao longo do ano, o que representa a maior votação da década. Pela primeira vez desde 2001, o Plenário aprovou mais propostas de iniciativa de parlamentares do que do Executivo.

O crescimento na produção legislativa acompanha a diminuição do número de medidas provisórias, reduzido quase que pela metade, de 51 MPs aprovadas em 2008 para 26 em 2009. 

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16.12.09

Oi continua imbatível. Em queixas

O balanço do mês de novembro do Procon de Feira de Santana tem novamente a Oi em primeiro lugar. Igualzinho a outubro. Só que recrudescendo aos níveis de junho.

Com a piora nos índices, a empresa telefônica lidera com folga. Mas a chegada do verão e a falta d’água típica do período, trazem de volta à cena as queixas contra a Embasa, que vem no cangote da Oi, ameaçando tomar-lhe o posto. Risco iminente, diante dos problemas no abastecimento registrados em dezembro.

Como sempre, entre as demais “classificadas” nas 10 primeiras posições, predominam outras empresas de telefonia, bancos e financeiras. Veja no gráfico abaixo:


Queixas contra fornecedores de bens e serviços podem ser registradas nas unidades do Procon na avenida Maria Quitéria, 2.441, e no prédio do Centro de Atendimento ao Feirense (Ceaf), na rua Barão de Cotegipe. Informações: (75) 3603-3700.

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Leitor defende governo Lula

O Airton Costa, que assina o comentário abaixo, gosta do presidente Lula e de seu governo, mas diferente de muitos dos defensores do presidente é inteligente e não é grosseiro.

Portanto, mesmo discordando de boa parte do que ele diz, assim como ele discorda de mim, promovo, dos comentários para a parte principal de textos do blog, sua resposta ao que escrevi condenando o que considero pouca participação do governo na promoção do uso da internet no país.

Aproveito para esclarecer, para surpresa de muitos e talvez do próprio Airton que considero Lula o melhor presidente sob o qual vivi (41,5 anos de existência do lado externo da barriga da mãe) e certamente um dos melhores da história do país. Por uma razão básica: foi o único neste período a se preocupar com as pessoas mais pobres, imensa maioria neste país construído sobre a injustiça, a discriminação e a exploração do corpo e da alma alheios. Nem por isso deixo de identificar os muitos desacertos do governo. Porque, mais uma vez citando Millor Fernandes, “jornalismo é oposição, o resto é armazém de secos e molhados”. Citação que aliás o Airton usa contra mim em seu comentário, que segue abaixo na íntegra:

Meu caro, gostaria de fazer uma breve análise de suas palavras:
"A massa de brasileiros que acessam a internet o faz do trabalho ou em lan-houses". Permita-me uma correção, de acordo com o IBGE os acessos são através de suas casas e de lan-houses. Ainda de acordo com o IBGE, nos útimos 03 anos, o acesso à rede teve um crescimento de 75% (um crescimento espetacular-opinião minha).

O IBGE atribui esse crescimento à expansão da renda e do crédito e de outras coisas como isenção fiscal para computadores (que acaba de ser renovada), esta última informação acrescentada por mim. Tá bom assim? Claro que não, é preciso continuar fazendo mais.

"Nossa conexão banda larga de internet é uma das piores e mais caras do mundo", "O oligopólio das empresas do setor impede a competição, a queda do preço e a melhoria da qualidade". Todo mundo concorda que é caro e ineficiente o serviço de banda larga, mas temos também que dizer que, isto é fruto da ineficiência de um setor que está nas mãos da iniciativa privada, se essas empresas fossem públicas a essa altura... Talvez o modelo de privatização das telecomunicações tenha nos trazido a esta situação, transferindo monopólio público ("ineficiência") para monopólio privado ("eficiência").

Sugiro que você visite um site e um blog de pessoas altamente especializadas no setor de telecomunicações (se é que você já não o fez) TELETIME(www.teletime.com.br) e leia, dentre outras materias "Ministério do planejamento fecha cálculos do Plano Nacional de Banda Larga", e procure, também,o blog de Virgílio Freire (especialista da área de telecomunicações) e veja excelentes matérias sobre este assunto, especialmente "Banda Larga uma defesa do investimento estatal".
"Quem é a principal beneficiaria deste, oligopólio? A OI, sócia de Lulinha, que no Norte e Nordeste é na prática um monopólio", Isto não tem nada a ver com jornalismo parece mais um "balcão de secos e molhados".
"O que fez o governo para ampliar o acesso à internet? Quase nada , muito menos do que deveria.", acho que cabe um pouco mais de pesquisa e boa vontade com o Governo Lula.
Finalmente concordo que em todo país existem adoradores do Presidente, entretanto, também, existem pessoas que buscam o máximo possível de informações que sejam o mais isentas possíveis, e que , associadas aos seus valores intrínsecos, tenderá ficar de um lado, ou de outro. O que não podemos fazer é usar argumentos fraudulentos, visando respaldar nossas escolhas perante os outros.

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Um dia inteiro para retirar caminhão da BR324


Segundo a seguradora, houve dificuldade para conseguir os guindastes, que estavam atuando em outros serviços. E o caminhão que virou logo depois de 7 da manhã na entrada do viaduto do Cajueiro, passou o dia todo atrapalhando o trânsito na BR 324, sentido Salvador-Feira. Somente às 16 horas chegaram os guindastes e antes do anoitecer a remoção do caminhão foi concluída.

O caminhão estava carregado com amônia, que vinha de Sergipe, da Fafem (Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados do Nordeste), empresa pertencente à Petrobrás. O destino era Goiás. A amônia é líquida, porém vira gás em contato com o ar. Gás que pode ser fatal se inalado. Não houve vazamento, mas era preciso muito cuidado ao desvirar o caminhão. Por isso, a necessidade de três guindastes na operação, como mostra a foto de Reginaldo Pereira.

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Velório e enterro na hora do parto

O que era para ser um momento de alegria pelo nascimento de um filho virou tragédia, com a morte do pai,durante assalto na recepção da maternidade particular Mater Dei, na avenida João Durval, no centro de Feira de Santana.

Ladrões chegaram pouco depois de 7 da noite da segunda-feira e saquearam as pessoas que estavam na recepção. Entre elas, Zilton Silva Oliveira, 33 anos. Ele tinha levado Tatiane Almeida, 26 anos, que sentia dores de parto, após 37 semanas de gravidez. Ela já estava no centro cirúrgico, quando ouviu os disparos. “Eu pressenti que tinha acontecido alguma coisa e vim ver. Encontrei ele baleado no chão, mas ainda com vida. Então liguei para os familiares dele e esperamos pelo socorro”, lembra Tatiane. Ela foi levada para casa e Zilton para o hospital Clériston Andrade, onde morreu pouco depois de dar entrada na emergência.

O delegado Marcelo Marques Novo, que apura o caso, diz que a polícia ainda não pode dar informações. O registro do hospital afirma que os assaltantes estavam em um carro preto não identificado e que Zilton levou três tiros depois de reagir ao assalto. Os tiros atingiram o peito e o braço direito.

Tatiane, mesmo ausente no momento dos disparos, soube que Zilton, junto com o vigilante da clínica, tentou dominar o assaltante. Mas o ladrão foi socorrido por outro, que estava do lado de fora. “Foi o de fora que atirou”, acredita Tatiane.

Depois do susto de ver o pai da criança baleado, ela deixou a maternidade. Somente na manhã de ontem ficou sabendo da morte de Zilton e com o novo choque precisou ser levada para o hospital regionalClériston Andrade, onde deve ocorrer o parto (até porque o hospital tem UTI neonatal, necessária para o caso de nascimento prematuro).

Ela conta que teve um relacionamento com Zilton e engravidou, mas que atualmente eram apenas amigos e trabalhavam na mesma empresa. Ele era da cidade de Cabaceiras do Paraguaçu, onde seria realizado oenterro.

 

 

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Moradores ainda esperam por casas inauguradas em outubro

fotos: Reginaldo Pereira


Inaugurados festivamente em 26 de outubro, com a presença de prefeitos, futuros moradores e o vice-presidente da Caixa, Jorge Hereda, os condomínios do Minha casa Minha Vida em Feira de Santana, primeiros da Bahia dentro do programa, ainda têm poucos moradores.


A simpática entrada do Parque das Araras


Um mês e meio depois, a maior parte das casas não foi entregue. Os dois condomínios, no Parque Ipê, são para famílias com renda entre 3 e 10 salários mínimos. No maior deles, Viva Mais, construído pela R.Carvalho, apenas duas famílias estão morando, de acordo com o porteiro. A rua está interditada pelo material manipulado pelos operários ao lado do portão de entrada. No outro, Parque das Araras (construtora L. Marquezzo), somente 16 das quase 50 casas da primeira etapa estão ocupadas. “Por causa do programa, houve precipitação para entregar. Estamos dividindo a taxa de condomínio por poucos moradores e convivendo com obras dentro da nossa área”, protesta o síndico Josenildo Cerqueira.



Operários ainda fazem e consertam o acabamento


Em média uma dúzia de operários da construtora trabalha fazendo acabamento. Podem-se ver fios elétricos expostos. Há queixas contra aspectos estruturais. Para quem já está ampliando a casa e precisa transportar material de construção, a largura do portão de entrada é um transtorno. “Como não passa um caminhão, a carga teve que ficar na porta e eu paguei mais R$ 60 para uma pessoa colocar para dentro areia, brita e blocos com um carrinho de mão”, reclama o comerciante Etiel Ribeiro.



Muitos já fazem reformas para ampliar as casas



“Aqui são usadas fossas. Como é que vamos esvaziar se o caminhão limpa-fossa não passa pelo portão?”, indaga o também comerciante Edelvito Araújo Neto.



O portão daria passagem ao caminhão, se a barra central não fosse fixa


Contrastando com os queixosos, a policial militar Andrea Souza diz que realizou um sonho ao se mudar para a casa própria, depois de seis moradias nos últimos cinco anos. “Amo essa casa. É como se tivesse ganhado na loteria”, define. Morando com o marido e o filho de seis anos, paga prestação de R$ 345, menos do que o aluguel anterior, de R$ 360,00. E comemora a valorização do imóvel. “Compramos por R$ 54 mil e agora é avaliada entre R$ 80 e R$ 90 mil”, estima.


Andrea e o filho, alegres com a casa, enfim definitiva


O casal Marla e Eliseu Cunha (foto abaixo) também se mostra feliz com a casa e a valorização obtida depois da compra. Ele informa que paga entre R$ 300 e R$ 400 de prestação, um valor que se encaixa sem muita dificuldade no orçamento. Tanto que já começaram a fazer muro e planejar a ampliação do imóvel.



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15.12.09

Lula quer méritos pelo aumento do acesso à internet

“No mundo atual, a internet não é um luxo, mas um artigo essencial para população e para o exercício da cidadania...”

“...A inclusão digital, da mesma forma como a inclusão social, deve ser encarada como uma prioridade nacional”.

“Demos um salto espetacular no número de pessoas que acessam a internet. É muito bom, mas não podemos nos dar por satisfeitos...”

 

Palavras do presidente Lula, na Conferência Nacional de Comunicação. Acenando com o chapéu dos outros.

 

A massa de brasileiros que acessa a internet o faz do trabalho ou em lan-houses.

 

Nossa conexão banda larga de internet é uma das piores e mais caras do mundo.

 

O oligopólio das empresas do setor impede a competição, a queda do preço e a melhoria da qualidade.

 

Quem é a principal beneficiária deste oligopólio? A Oi, sócia de Lulinha, que no Norte e Nordeste é na prática um monopólio.

 

O que fez o governo para ampliar o acesso à internet? Quase nada, muito menos do que deveria.

 

Ah, se não fossem as precárias lan-houses espalhadas pelo interior adentro. Até hoje a maioria da população estaria isolada como esteve por séculos, sem conhecer essa ferramenta de expansão exponencial do conhecimento e portanto de libertação.

 

Inclusive há um fundo público, composto por 1% do valor das contas que pagamos (o Fust – Fundo para Universalização dos Serviços de Telecomunicações), cujo bilionário saldo, desde os tempos de FHC, serve para o governo aumentar o superávit primário e não para promover a universalização das telecomunicações.

 

Mas na conferência nacional de comunicação há muitos adoradores de Lula. Acreditaram na sinceridade das palavras dele.

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Foi o Ministério da Justiça quem informou que Bahia executou só 10% do Pronasci

Ontem houve uma querela política entre aliados e opositores do governo estadual no programa Carlos Geilson, sobre segurança pública e se era verdade que a Bahia deixou de utilizar as verbas do Pronasci, oriundas do governo federal.

Dando uma contribuição para o esclarecimento do fato, mostro aqui a origem da notícia: o Ministério da Justiça. Suponho que os petistas consideram insuspeito o órgão dirigido pelo ministro Tarso Genro.

A notícia, reproduzida por toda a imprensa, saiu em 30 de setembro assim: Dos 27 estados e 70 municípios que receberam dinheiro do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci) em 2008, apenas o DF, cinco estados e 21 municípios estão com os recursos de 2009 garantidos. O Ministério da Justiça não repassará verba aos estados que não apresentarem, até o fim de outubro, a comprovação de que pelo menos 30% dos investimentos do ano passado foram executados.

No final do texto, um link para arquivo em PDF, com o desempenho de todos os estados e municípios. Até então, o estado da Bahia, com convênios no valor de R$ 42,7 milhões, tinha gastado R$ 4,5 milhões, ou 10,5% do total.

Depois disso, vencido o prazo, a pressão política deve ter sido muito grande e o Ministério da Justiça não noticiou mais nada.

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14.12.09

@acm_neto nega ter sido “levado” por lobista

 

Defendendo-se da reportagem publicada na edição desta semana da Veja, que mencionei na postagem de ontem, o deputado federal ACM Neto faz reparos à informação divulgada na revista.

Respondendo no Twitter ao meu comentário, ele não negou a viagem à Itália com Paulo Roxo, que a revista chama de lobista e achacador de fornecedores do governo do Distrito Federal. Mas contesta os termos utilizados no texto assinado por Diego Escosteguy. A reportagem diz que Roxo levou Rodrigo Maia e ACM Neto para passear na Itália. ACM diz que pagou pelas passagens.

“O que você não sabe @glaucowanderley é que as passagens foram emitidas com as milhas que tenho na TAM. Apresentei todos os extratos do meu cartão de crédito para a Veja comprovando os pagamentos”, argumentou, colocando os comprovantes à disposição. ACM Neto enviou resposta à Veja, que espera ver publicada na próxima semana.

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Para governo, dificuldade com exame é exceção

Respondendo à notícia difundida pelo vereador Roberto Tourinho, que apresentou na Câmara hoje de manhã um cidadão que tenta há três meses fazer uma ressonância magnética, o governo municipal divulgou nota com números de exames de alta complexidade autorizados todos os meses pela secretaria de Saúde, que de acordo com os números oficiais superam a marca de dois mil por mês.

São 372 ressonâncias, 811 tomografias, 220 cintilografias e 650 densitometrias. “Mas é claro, é natural, que mesmo nesse universo de centenas de exames liberados, surja um ou outro paciente com alguma dificuldade, com alguma insatisfação”, afirmou o secretário João Carlos Cavalcante.

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Sufoco da imprensa em Serrinha

 

Rádios de Salvador, Feira de Santana e até São Francisco do Conde, que disputava o título, não puderam transmitir o jogo decisivo do intermunicipal ontem em Serrinha. Espremidos em um palanque com no máximo 6x6 metros quadrados, armado especialmente para o jogo final, 29 profissionais entre locutores, comentaristas e técnicos (fora os penetras que precisavam a todo instante ser convidados a se retirar) tentavam trabalhar. Cada equipe dividia uma mesinha de bar.


Uma amostra do amontoado no "camarote" da imprensa


Nem todos conseguiram entrar no ar. "Tivemos sinal até meia hora antes do jogo começar. Caiu e não voltou mais. Vai ser difícil justificar isso por lá", lamentava Antônio Assunção, da São Francisco FM.

"Contratamos a linha por R$ 300 e não conseguimos transmitir", queixava-se o locutor Paulo José, da Sociedade de Feira de Santana. Como representante da Associação de Cronistas Desportivos na cidade, ele disse que sempre sofre no intermunicipal e "só ouve desculpas da Federação Baiana".

A Tudo FM, de Salvador, desistiu de transmitir. "Tem várias rádios que não conseguiram e o técnico da empresa telefônica sumiu", queixava-se o repórter Jorge Catugy.

Os técnicos apareceram, mas não conseguiram resolver o problema. "O problema é no equipamento da rádio", acusou Paulo Juriti, a serviço da Oi, depois de tentar em vão colocar no ar todos os que estavam no palanque improvisado.

Precária também foi a situação das emissoras de TV, que precisaram se instalar em cima dos bancos de reservas, como mostra a foto abaixo, de Reginaldo Pereira, como a anterior:


Segundo o coordenador de esportes do município, Eguiberto Matos, a Federação não deu instruções suficientes sobre a estrutura que deveria ser montada para atender as emissoras. Ele desconhecia inclusive a metragem do que chamou de camarote da imprensa. Bem menor do que o camarote dos convidados da prefeitura, logo ao lado, que abrigou uma multidão, onde alguns inclusive não se mostravam nem um pouco interessados no jogo.

"A Federação fez várias reuniões e ata por escrito, desde que ficaram as quatro equipes semifinalistas, dando orientações sobre como proceder", justificou-se  o presidente da Federação Baiana de Futebol, Ednaldo Rodrigues.

"A Federação tem que incluir um representante dos profissionais na vistoria antes de liberar o estádio. E se o estádio não tiver condições, que se transfira o jogo para outro", defendeu Jair Cesarinho, diretor regional da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), que cobrou "um mínimo de condições" para a imprensa trabalhar.

 

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Prefeitura pode perder pelo menos R$ 300 mil no Subaé Brasil

 

O município de Feira de Santana sabe que tem pelo menos R$ 300 mil em créditos no Subaé Brasil, cooperativa liquidada pelo Banco Central. A procuradoria já recebeu a incumbência de tentar recuperar o recurso, de acordo com o secretário da Fazenda, Walter Gonçalves.

O problema é que o último presidente da instituição, Rubem Cerqueira, já admitiu em entrevistas que acha difícil que os credores consigam receber, pois não há dinheiro.

“O valor é muito grande diante dos nossos critérios de zelo com a coisa pública”, estimou o secretário. Na verdade o prejuízo pode ser ainda maior, já que o governo não conseguiu mais obter extratos atualizados desde que a instituição fechou as portas para o público, meses antes da liquidação extrajudicial.

As informações foram transmitidas pelo secretário da fazenda em entrevista ao repórter Ney Silva. O secretário explicou que a cooperativa fazia arrecadação de impostos. O contribuinte podia pagar em suas agências taxas e impostos municipais. É o que ocorre nos bancos e até casas lotéricas.

O credenciamento da cooperativa, feito no governo anterior, foi defendido pelo secretário. “O objetivo era preservar empregos, incentivar cooperativa, que era instituída em lei, com previsão legal, tudo dentro das normas”, justificou.

Em sua página na internet, que continua no ar, o Subaé Brasil declara sua gratidão ao ex-prefeito José Ronaldo. “Foi aí que, com apoio da Prefeitura Municipal de Feira, através do Prefeito Jose Ronaldo de Carvalho, foi aberta a primeira filial da SubaeBrasil no centro comercial mais importante de Feira o Centro de Abastecimento. O que ocorreu em 22 de outubro 2001”, diz a certa altura o site.

Walter Gonçalves lembrou que em 2 de setembro, diante dos boatos da insolvência do Subaé Brasil, o governo publicou o decreto 7.818, listando os bancos credenciados. A lista não continha o nome do Subaé Brasil, que foi comunicado oficialmente pelo governo sobre o descredenciamento. Segundo o secretário, o decreto não mencionou explicitamente a exclusão do Subaé Brasil para não agravar ainda mais as dificuldades enfrentadas pela instituição. “Se colocássemos nota diretamente ligada ao Subaé Brasil isso poderia provocar pânico maior. Nenhuma instituição financeira agüenta onda de boatos”, considerou.

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Cuca homenageia Luiz Gonzaga amanhã


 

O Centro Universitário de Cultura e Arte (Cuca) promove o show “Tributo a Luiz Gonzaga”, reunindo os cantores Márcia Porto e Timbaúba, além dos instrumentistas Neném do Acordeon, Jota Sobrinho e convidados. O evento, aberto ao público, acontece às 20 horas desta terça-feira (15), no teatro de arena, uma homenagem ao "Rei do Baião", gênero musical que o consagrou.   

O show "Tributo a Luiz Gonzaga" será realizado um pouco depois da data do nascimento do “Velho Lua”, como também ficou conhecido. Ele nasceu em 13 de dezembro de 1912, na Fazenda Caiçara, zona rural de Exu, sertão de Pernambuco.

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Exame conseguido na justiça, mas não realizado

 

Em discurso na manhã de hoje na Câmara de Feira de Santana, o vereador Roberto Tourinho apresentou o caso de um paciente – que estava na galeria assistindo a sessão – que precisou recorrer ao Ministério Público, para obter autorização para uma ressonância magnética pelo SUS na rede municipal.

Obtida a autorização, Bartolomeu Oliveira Queiroz teve a marcação do exame inicialmente para 29 de novembro no IHEF, empresa particular que presta serviço ao município. O exame acabou remarcado para 13 de dezembro, mas novamente não ocorreu.

“Chegou lá e não conseguiu fazer. Manda para um, manda para outro, diz que está em reforma, diz que não vai fazer e não fez. Está aqui a situação da saúde em Feira de Santana. Entrou no Ministério Público, três meses esperando e até hoje está esperando”, relatou o vereador oposicionista.

Tourinho aproveitou para criticar a divulgação do sistema digital de Saúde pelo município. “A prefeitura cria factóides e espaço na mídia, mas na realidade o que observamos é um caos na saúde pública do município seja nos serviços prestados pela prefeitura seja nos que são prestados através de convênio com prestadores de serviços. Isso é o que está acontecendo em Feira de Santana em todos os pontos na saúde em nossa cidade”, acusou.

O governo foi defendido pelo vereador Roque Pereira, o qual garantiu que há avanços na Saúde e classificou os problemas como “casos isolados”.

A gravação do pronunciamento do vereador pode ser ouvida no Blog do Velame

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Jornal da Band mostra o big-brother da saúde feirense

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13.12.09

@acm_neto enganchado com Arruda

Na Bahia, a matéria da página 77 da Veja desta semana pode ser lida do fim para o começo.

“No Carnaval deste ano, Roxo levou os deputados Rodrigo Maia e ACM Neto para passear na Itália. Tomaram bons vinhos e visitaram a pista da Ferrari, em Maranello. Antes de o escândalo vir a público, Roxo, Arruda e Maia planejavam divertir-se com a família na Disney, em janeiro”, diz o último parágrafo do texto assinado por Diego Escosteguy.

E quem é este Roxo, que andava com @acm_neto, Arruda e Rodrigo Maia? É quem a revista chama de “elo nem tão perdido entre o DEM e Arruda”. É também descrito pela publicação como lobista achacador de fornecedores do governo do Distrito Federal e finalmente, conexão nacional de Arruda (e seu esquema) com os figurões do partido.

Talvez por isso o assunto Arruda incomoda o deputado baiano, como demonstrou ao me responder no Twitter, onde fiz o seguinte comentário no dia 9 de dezembro. “Antes do Demsalão do Arruda @acm_neto frequentava mais este espaço. Recolheu-se”.

Ele respondeu no dia seguinte nos seguintes termos: "@glaucowanderley Como você quer que eu esteja aqui toda hora se estou participando de reuniões o dia todo? Acompanhe um dia meu aqui em BSB e veja se me recolhi..."

Eu fazia apenas uma constatação, não uma acusação. Já o texto da Veja é um tanto mais embaraçoso para ele.

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