Consegui localizar uma informação que me deixava curioso desde o início da divulgação dos resultados do Enem (o material sobre o assunto é amplo e não cabe todo aqui. Você pode fazer as buscas de acordo com o próprio interesse em www.interuni.com.br/cybercampus).
A mim especificamente interessava a lista dos 100 melhores do Brasil. Nela, o feirense Colégio Helyos aparece na posição realmente honrosa de 22º colocado (nota 75,03). Na Bahia, apenas o Anglo Americano de Salvador está na frente, em 17º (nota 75,63). Em todo o Nordeste, apenas um outro aparece antes, o Colégio de Aplicação da Universidade Federal de Pernambuco (9º colocado, com 77,61).
Há um colégio mineiro em oitavo, de Viçosa. Algum colégio da capital, Belo Horizonte, só vai aparecer na lista na 35ª posição. Acima do Helyos, apenas os já citados, mais uma escola de Goiás e escolas do Rio e São Paulo.
Não se trata de enaltecer o Helyos, mas de se alegrar por ver que é possível, numa cidade do interior de um estado bem mais pobre do que os do Sudeste, ter uma educação de qualidade. A nossa torcida é para que nos próximos anos, os alunos do Helyos melhorem as notas e que os demais colégios feirenses, alguns também com bom desempenho em 2005, cresçam. Melhor que isso, só a utopia de ver subirem as notas da escola pública.
As notas listadas aqui são com Correção de participação: de acordo com a Nota Técnica do MEC, o objetivo dessa correção é representar a nota média da escola caso todos os alunos matriculados nos anos finais do ensino médio tivessem realizado o exame, devido ao fato observado de que quando a participação no Enem aumenta, a posição relativa da escola tende a cair, indicando a existência de um viés de participação, qual seja: os melhores alunos tendem a participar mais do Enem.
No aguardo
Equivoca-se o colega articulista Franklin Maxado em seu texto de quarta-feira na Tribuna, quando acusa os que vêm de fora de apenas querer ganhar dinheiro, pouco se importando com a preservação do patrimônio histórico feirense. Como ele mesmo menciona no artigo, é a multinacional Pirelli quem está viabilizando a reforma do casarão dos Olhos d´água, como já viabilizou outros serviços de preservação em nossa cidade. Como já o fizeram Klabin, Belgo e outras empresas de fora.
Os poucos abnegados feirenses que tentam enfiar na cabeça dos conterrâneos a importância da preservação do patrimônio estão a esperar o dia em que empresários locais vão se dispor a ajudar também.
Deixa quieto
Se não seria correto punir o vereador Roberto Tourinho pelo que disse em discurso, sobre o fato de vereadores representarem o Sincol na Câmara, não será justo também punir Renildo Brito pela interpretação que deu às palavras do colega, ao qual acusou de ter dito que os vereadores estavam “no bolso” dos empresários. Está tudo no campo da oratória e não dá para dizer que estas falas constituem quebra de decoro ou coisa parecida.
Publicado na Tribuna Feirense em 31/03/2006
31.3.06
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