(Na foto de Reginaldo Pereira, Geddel, Graça, Borges, Colbert e Nelsinho da Kammys, com jeito de quem não estava nem ali)
O número reduzido de policiais militares no subúrbio ferroviário de Salvador (um para cada 2.840 moradores), em oposição à Barra (um para cada 250 habitantes), assunto abordado pelo jornal A Tarde de domingo (18/07), foi usado pelo candidato do PMDB ao governo baiano, Geddel Vieira Lima, como argumento para rebater um dos lemas da campanha de Jaques Wagner à reeleição. “É esse o governo que faz mais por quem mais precisa?”, questionou.
Geddel fez a crítica ao petista ao final de uma caminhada na manhã de segunda-feira, no Centro de Abastecimento de Feira de Santana. Mesmo com a referência direta a Wagner, negou que sua campanha vá centrar fogo no governador e poupar Paulo Souto (DEM), possível aliado em um eventual segundo turno. “Não vamos poupar nem atacar ninguém. Vamos colocar as ideias para brigar e não as pessoas. Não tenho nada contra um ou outro”, argumentou.
Mesmo admitindo que as pesquisas o mostravam abaixo dos principais adversários, o candidato procurou transmitir otimismo, dizendo que somente com o início da campanha passará a ser conhecido, enquanto seus oponentes são um governador que está no cargo e outro que já ocupou a mesma função e disputou muitas eleições. “Pesquisa não decide nada. Se fosse assim não precisava eleição”, filosofou, citando vários pleitos Brasil afora, em que os resultados contrariaram os prognósticos.
Nesta primeira visita à segunda cidade mais populosa da Bahia desde o início oficial da campanha, o peemedebista prometeu investir em um aeroporto para transporte de passageiros e cargas, que possa absorver parte do tráfego aéreo que sobrecarrega o internacional de Salvador. O aeroporto seria um investimento complementar à vocação logística de Feira de Santana, por onde passam rodovias federais e estaduais que interligam regiões do estado e do país. A promessa foi repetida pelo candidato ao Senado, César Borges (PR), que também acompanhou a comitiva, ao lado de Edvaldo Brito (PMDB), outro candidato ao senado da coligação.
Candidatos a deputado estadual e federal também participaram da manifestação. Entre eles, a esposa do prefeito Tarcízio Pimenta, que vive uma situação atípica. Graça Pimenta é candidata pelo PR, de César Borges, aliado de Geddel, enquanto o prefeito é do DEM, partido de Paulo Souto. Recebeu Geddel recentemente na sede do governo, no anúncio de verbas do Ministério da Integração Nacional para o município. Ontem Tarcízio não participou do evento de campanha, mas esteve com o candidato antes, em sua chegada na igreja dos Capuchinhos, “para tratar de questões administrativas”, segundo explicou.
Durante a caminhada, prevaleceram as palavras de ordem ensaiadas pelos cabos eleitorais uniformizados, portando camisas e bandeiras. O público não mostrou entusiasmo, mas o candidato não esperou pela manifestação espontânea do eleitor. Tomou a iniciativa de distribuir apertos de mão, beijos e abraços, entrando nos boxes dos comerciantes e pedindo votos durante cerca de uma hora, ciceroneado pelo deputado federal Colbert Martins.
Segunda-feira é dia de movimento intenso no movimentado Centro de Abastecimento, onde só os vendedores se contam aos milhares, que se juntam a clientes de Feira e região que buscam abastecer suas casas e comércios. É ponto de passagem obrigatório de toda campanha política, embora muitos reajam com desagrado ao assédio, gritando coisas como “eu quero é dinheiro” ou “depois da campanha desaparece”.
É um absurdo. A Bahia inteira está abandonada quanto a segurança mas no caso da periferia de salvador é bem pior. Wagner tanto prometeu e até agora não vemos nada. E agora me inventa as blitz em bairro nobre pra fazer de conta que é trabalho. Me deixe...
ResponderExcluirÉ um absurdo a situação da segurança. Se até na Barra que tem policiamento os bandidos estão agindo como querem, não quero pensar no que ocorre no subúrbio. A segurança foi abandonada pelo governo.
ResponderExcluirA segurança pública é algo a ser debatido, mas é preciso de medidas paralelas na educação, distribuição de renda e geração de emprego. Alex Costa - Feira IX - Feira de Santana - Bahia - Brasil.
ResponderExcluirA violência no nosso Estado está atingindo níveis assustadores. Toda hora sabemos que algo de ruim aconteceu ou está acontecendo (graças à rapidez dos jornais na internet, podemos acompanhar os horrores da nossa cidade praticamente em tempo real). E nós todos sabemos de quem é a culpa disso, não é? É do governo Wagner! O descaso de Wagner com a população foi grande demais! Sobretudo naquela parcela menos favorecida, que moram nas periferias.... Pergunte a essas pessoas quando foi a última vez que um trabalho do governo do estado os ajudou em alguma coisa? Nunca! Por isso que o povo tá vendo que Geddel é o melhor candidato para a Bahia.
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