Em coletiva na visita que fez a Ângelo Coronel e Coração de Maria, na segunda, o governador Jaques Wagner afirmou que a crise obrigou o governo a fazer um contingenciamento nas verbas das universidades estaduais.
No debate ocorrido na UEFS na terça, com o tema A Conjuntura Econômica e os Efeitos da Crise nas Universidades Estaduais da Bahia, o chefe de Gabinete da Secretaria da Educação da Bahia (SEC), Aderbal de Castro Meira Filho, garantiu que apesar dos desafios políticos e administrativos gerados pela crise, “foi acertado que tais medidas não recairão sobre as universidades estaduais”.
E mais: Wagner declarou que no ano passado, o governo aumentou em R$ 50 milhões a verba destinada às universidades estaduais. No entanto, o que se vê é a invasão de reitoria da UNEB, da UEFS, alunos em greve, alunos ameaçando entrar em greve, alunos sem professores e professores em greve.
Comprove a fala de Wagner no áudio abaixo, de apenas 18 segundos e siga lendo abaixo:
Porém, manifesto divulgado pela Adufs, a associação dos professores da UEFS, diz que “existe possibilidade de um colapso nas UEBA. Além dos rotineiros problemas financeiros, desde fevereiro há repasses em atraso. Algumas empresas (fornecedores e terceirizadas) ameaçam romper contratos e multas estão sendo pagas com recursos próprios das instituições.”
Acrescenta a Adufs. “Uma das conseqüências desse contingenciamento orçamentário é a falta de professores. Desde que assumiu, o governador Jaques Wagner prometeu autorizar concursos públicos para docentes e técnico-administrativos e, até o momento, não cumpriu. Apenas foram realizadas algumas seleções públicas que nem de longe atendem às necessidades das categorias. O quadro docente e dos servidores ainda é o mesmo aprovado em setembro de 2002.”
Diante da situação, os professores param as atividades na UEFS e nas outras três universidades estaduais nesta quinta-feira e seguem para a Governadoria em Salvador, para uma aula pública de protesto.
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