Não adianta procurar explicações na crise, ou, no caso da Bahia, na concentração do PIB no setor petroquímico. O baixo nível educacional é o nosso grande problema econômico. Já que no Brasil a opinião vinda do exterior tem mais valor (outro sintoma do nosso atraso), veja o que diz a revista britânica The Economist.
Um artigo na edição mais recente da revista britânica The Economist traça um panorama da situação da educação no Brasil e afirma que a má qualidade das escolas, "talvez mais do que qualquer outra coisa", é o que "freia" o desenvolvimento do país.
Citando os maus resultados do Brasil no Pisa (Programa Internacional de Avaliação de Alunos), realizado a cada três anos pela OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), a revista afirma que, apesar dos grandes investimentos e progressos em setores como política e economia, em termos de educação, o país está "bem abaixo de muitos outros países em desenvolvimento".
A publicação compara a situação brasileira à da Coreia do Sul, que apresenta bons resultados no Pisa."Até a década de 1970, a Coreia do Sul era praticamente tão próspera quanto o Brasil, mas, ajudada por seu sistema escolar superior, ela saltou à frente e agora tem uma renda per capita cerca de quatro vezes maior".
Para a revista, entre os principais motivos para a má qualidade da educação no país está o fato de muitos professores faltarem por diversas vezes às aulas e os altos índices de repetência, que estimulam a evasão escolar.
Na opinião da Economist, o governo precisa investir mais na educação básica. "Assim como a Índia, o Brasil gasta muito com suas universidades ao invés de gastar com a alfabetização de crianças".
Para ler o restante do texto, publicado pelo UOL, clique aqui.
5.6.09
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