9.7.09

O trânsito, novamente

Porque escrevi queixando-me em forma de ficção sobre como são adotadas medidas em nosso trânsito, não quero que pensem, nem de longe, que estou defendendo a bandalha.

Longe disso, considero que nossos motoristas muitas vezes abusam e desrespeitam regras e pessoas. Pedestre em Feira de Santana sofre, porque seu direito é ignorado pelo motorista. Se não temos mais atropelamentos, é pelo medo, que faz os passantes se precaverem na hora de atravessar uma rua. Os motoristas são tão mal educados que às vezes é perigoso tentar parar numa faixa de pedestres e ser abalroado por trás. Buzinadas é quase certo que você vai levar.

No entanto, a condução do ordenamento do trânsito é evidentemente precária e a cidade toda se queixa. Basta ver quando fecham uma rua ou parte dela, para execução de obras da prefeitura ou realização de um evento. Tudo é feito de forma extremamente improvisada, sem aviso. Quando o carro está de cara para o bloqueio, é que fica sabendo que não pode passar. Resultado: mais engarrafamento e risco de acidente.

A Getúlio Vargas, antes mesmo do asfaltamento, está dificílima de atravessar a pé. Claro que vai requerer a colocação de fiscalização eletrônica, como já está previsto (pelo menos neste caso vamos escapar dos quebra-molas). Eventualmente – ou futuramente – serão necessárias até sinaleiras para pedestres atravessarem em segurança. De minha parte, se toda a avenida tivesse a velocidade limitada a 60 km não seria nada absurdo.

Mas que o ordenamento do trânsito é um problema a resolver, é. Falta profissionalismo? Falta. E a fixação dos radares com limites de 50 km na descida dos viadutos e 60 km na Cidade Nova são um exemplo gritante disso. A prefeitura anunciou que onde era 50 vai passar a ser 60, mas não falou em mudança em relação ao trecho do chamado “Ronaldão”. O que ouço é que o estrambólico radar já provoca subutilização da passagem que liga as avenidas José Falcão e Transnordestina. No sentido UEFS, tem gente desviando pela pista que margeia o Centenário para alcançar a rótula, para não correr risco de ser flagrado pelo radar.

Feira teve um acelerado crescimento econômico nesta década e as facilidades do crédito multiplicaram em pouco tempo o número de carros e motos. O problema, portanto, é novo. Entende-se que é necessário um período de adaptação e aprendizado. Mas já está na hora de encará-lo com a seriedade e a qualificação que requer.



Foto Bernardo Bezerra - SECOM

2 comentários:

  1. Glauco, está realmente impossível transitar pela cidade. Além do risco real nas ruas, todos os dias corremos o risco de ser atropelados mesmo andando na calçada. Com as chuvas os caros tomam todo o passeio e o pedestre se equilibra entre a lama e os buracos. Um problema que parece sem solução. Um absurdo! O Trânsito está uma bagunça só!

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  2. Anônimo10/7/09

    O transito a gente sabe, porem não se resolve de uma hora pra outra. Os agentes de transito eram colocados para controlar o congestionamento, como eles não ficam mais nas faixas, o transito piorou, e nem deve ficar pois eles tem horror a faixa, e só existe em Feira de Santana, pois os mesmos ficam expostos a motoristas violentos ,mal educado, etc. A cidade tem que criar avenidas de escoamento, talvez seja por isso que Tracisio esteja asfaltando o centro da cidade.

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