Às vezes se fala do inevitável fim do jornal impresso (que espero ver nos próximos 20 anos) como se fosse o fim das empresas que os editam. Bobagem. Em tese os grandes jornais só teriam a ganhar com a eliminação dos custos de impressão e distribuição que ocorrerão quando tivermos algum tipo de formato digital que substitua 100% o modelo que hoje já é ultrapassado para quase todos que nasceram a partir da última década do século passado.
No entanto, o barateamento dos custos está também pela primeira vez na história permitindo que os jornalistas, em geral péssimos empresários, livrem-se de seus patrões (embora continue sempre mais fácil os patrões livrarem-se deles).
Grupos de bons jornalistas, se pararem de ficar fazendo cada um seu blog individualista, poderão em pouco tempo construir veículos de comunicação digitais que por sua qualidade e credibilidade rapidamente alcancem e superem o valor das marcas de peso que há no mercado, alicerçadas em uma reputação que o tempo e o dinheiro trazem, ainda que as qualidades e as virtudes sejam duvidosas.
Enfim, já vivemos um novo tempo na comunicação, que ainda está na infância.
Abaixo, um vídeo sobre um dos projetos em desenvolvimento para dar fim ao jornal impresso.
Colocações lúcidas e pertinentes como sempre.
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