Durante a visita de Dilma Roussef a Cipó na tarde desta sexta-feira, aproveitei quando todas as atenções se voltaram para Dilma e perguntei a Wagner se concordava com o presidente da Assembleia Legislativa, que defende projeto concedendo aposentadoria a ex-governadores.
Em matéria de Lília de Souza na edição de sexta-feira de A Tarde, Nilo, o governador tem dificuldade de conseguir outro emprego depois que acaba seu mandato. “Não tem lógica um ex-governador eleito ser secretário depois. Não pode trabalhar numa empresa que preste serviço ao estado, senão vão dizer que ele beneficiou, é antiético. Vai viver de quê? Para ele ter tranqüilidade tem que ter um mínimo de condições de sobreviver.
Já o governador, ao responder sobre o assunto, disse o seguinte:
“Não se trata de dificuldade de se empregar. Efetivamente um governador de estado, um presidente da república fica extremamente exposto ao longo do seu mandato. Não que ele não consiga trabalhar. Mas eu acho até que a gente deve preservar. Os Estados Unidos fazem isso com seus presidentes, preservar a figura de quem chegou ao cargo maior do estado. Eu por exemplo não tenho dificuldade de trabalhar, porque minha profissão eu tenho e não tenho medo de serviço. Mas acho que o espírito é muito mais de preservação, de alguém que cumpriu uma tarefa maior, que constrói inimigos, do que propriamente pela dificuldade de conseguir trabalho”.
É isso. Político brasileiro se acostuma tanto a privilégios que acha normal uma aposentadoria depois de dois anos de serviço. É. Dois anos. O projeto prevê que basta cumprir metade do mandato.
OBS: Não uso um gravador profissional porque não preciso do áudio para colocar no ar. Meu aparelho capta demais o ruído ao redor, por isso a qualidade é ruim. Mas se quiser ouvir a resposta da boca do próprio governador, clique no link abaixo:
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