Um dos campeões em viagens, o deputado baiano Mário Negromonte também deu declarações tão desastrosas quanto o mau uso que faz das regalias que o cargo lhe permite. Graças a elas, levou um pito de proporções nacionais, publicado país afora e na internet, em jornais e sites que reproduzem a coluna da jornalista Dora Kramer, que na Bahia sai em A Tarde. Eis o trecho que trata do palpite infeliz:
O líder do PP na Câmara, Mário Negromonte, lançou uma questão ao debate: "É preciso saber que tipo de parlamentar a sociedade brasileira quer; um deputado bem remunerado para ser incorruptível ou um que ganhe pouco e vá ao Congresso defender o interesse dos grandes grupos."
Ou seja, para o deputado quem não é bem pago é - ou poderá vir a ser - corrupto.
Embora a excelência não tenha informado a que categoria pertence, cumpre lhe informar: se consultada a respeito, a "sociedade brasileira" não ficaria com nenhuma das alternativas por ele propostas.
Escolheria poder contar com parlamentares prestadores de bons serviços, cientes de seus deveres, zelosos do bem público. Merecedores de boa remuneração e, no limite da necessidade, de recursos adicionais para o melhor exercício do mandato.
24.4.09
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