Escola deveria ser um lugar agradável, convidativo, onde o aluno gostassse de estar. Além da merenda e da aula com recursos didáticos atraentes, isso inclui o próprio ambiente, o prédio. Há necessidade de espaços arejados e iluminados.
Mas ao contrário, as salas dos nossos prédios escolares são lugares em que os alunos parecem estar em confinamento. Você entra na sala e apesar do sol forte do nosso sertão que está lá fora, o ambiente é escuro. É preciso luz artificial, para que os alunos possam enxergar o livro e o caderno. O quadro negro, mais distante, é mais difícil de ver. Pois a luz artificial costuma ser do tipo incandescente, fraca e amarela, pendurada na ponta de um fio preso no teto.
De fora, presume-se a clausura. Basta olhar esta foto da Escola Municipal Paula de Freitas, entregue nesta segunda-feira (25), pelo prefeito Tarcízio Pimenta, no povoado de Carro Quebrado, distrito de Maria Quitéria. O prefeito e seu staff, que inclui o secretário de Educação, José Raimundo Azevedo, aparecem na foto de Sílvio Tito, da Secretaria de Comunicação (Secom).
De fora, presume-se a clausura. Basta olhar esta foto da Escola Municipal Paula de Freitas, entregue nesta segunda-feira (25), pelo prefeito Tarcízio Pimenta, no povoado de Carro Quebrado, distrito de Maria Quitéria. O prefeito e seu staff, que inclui o secretário de Educação, José Raimundo Azevedo, aparecem na foto de Sílvio Tito, da Secretaria de Comunicação (Secom).
A escola foi reformada pelo governo e ganhou novo telhado, instalações elétricas e hidráulicas. Também foram feitos reparos nos banheiros, na cozinha e nas paredes das salas. Supõe-se que não corresponde ao quadro descrito acima. Que, mesmo sem janelas, tem boa iluminação artificial, embora dificilmente escape do calor sufocante nos dias quentes.
Tarcízio Pimenta afirmou que a reforma demonstra a intenção de aliar qualidade e eficiência no ensino. Estudam ali 400 alunos, que freqüentam aulas pela manhã e à tarde. Segundo o boletim da Secom, o prefeito disse: “Para essa nova geração é fundamental manter o nível da qualidade na educação. Com o mercado cada vez mais competitivo é o nosso dever gerar condições para que essas crianças se tornem adultos com mais oportunidades”.
A segunda parte está muito correta. Sem educação de boa qualidade os nossos estudantes não terão a menor chance no futuro. Não é que eles terão empregos ruins. Eles não terão emprego nenhum. Agora "manter o nível da qualidade" não dá. O nosso ensino é péssimo. Não pode ser mantido como está. Em campanha, o prefeito se comprometeu a melhorá-lo, inclusive com a adoção do ensino em tempo integral, que infelizmente em 2009 ficará restrito à escola Célida Soares, na Rua Nova, inaugurada no início do ano letivo. O futuro dessas crianças requer muito mais.
a arquitetura física reflete a arquitura da política educacional pública. boa reflexão.janio rego
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