6.8.09

Gratuidade para policiais é injustificável

A gratuidade nos ônibus para os comissários de menores, que realizam trabalho voluntário (não têm salário) é perfeitamente compreensível. Até porque precisam do ônibus para se deslocar nas atividades inerentes à função. O próprio juiz da Infância e Juventude, Walter Ribeiro Costa, considera que o fim da gratuidade foi também o fim da eficácia do trabalho dos comissários.

Gratuidade para policiais, no entanto, é difícil de justificar. Por que para policiais e não para outras categorias de profissionais remunerados? Por que o privilégio?

Sem dúvida que os policiais ganham mal e muito abaixo do que merecem para exercer função tão espinhosa (e perigosa) como o enfrentamento da bandidagem e da violência. No entanto a gratuidade no ônibus não é solução, é problema.

O serviço de ônibus não presta, todo mundo está cansado de saber. No entanto, prejudicar as empresas não resolve o problema de forma alguma. Ao contrário, agrava.

Mas o Sincol parece que vive uma fase de baixa na Câmara. Ontem, mais uma vez, os empresários do setor foram chamados de marginais por Roberto Tourinho. E as gratuidades foram aprovadas com facilidade.

3 comentários:

  1. Fazer média com o dinheiro dos outros é fácil e resulta em votos que se direcionam pelo cooperativismo.No caso dos comissários de menores o poder judiciário é quem deveria bancar essas passagens e remunerar a estes servidores. Nada a ver comissário trabalhando sem remuneração.isso é abuso do poder público.

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  2. Anônimo7/8/09

    COncordo com Eduardo, voce infelizmente está errado Glauco, o judiciario já é beneficiado com o serviço voluntario e ainda quer que alguem banque o deslocamento, ou agente toma conta do dinheiro publico, ou esse país vai virar um mangue, e acaba nós pagando, pra variar.

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  3. Não acho que o comissário tem que andar de graça e as empresas assumirem o ônus. Apenas que compreende-se a gratuidade no caso deles, já que não têm salário. Mas como diz a máxima da economia, "não existe almoço grátis". Talvez o melhor caminho seja mesmo oficializar (e remunerar) o trabalho de comissário de menores.

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