O governador de São Paulo ainda nega a candidatura a presidente, mas já se deu conta de que não pode mais ficar deitado em berço esplêndido assistindo o crescimento de Dilma Roussef. Lançou-se a uma maratona de entrevistas, que incluiu no Sudeste programa do Ratinho e vários daqueles outros de TV, onde o entrevistado senta no sofá e fica lá batendo papo. Submeteu-se até a Luciana Gimenez.
O esforço de mídia contou também com uma entrevista segunda-feira (23) no programa Carlos Geilson, da Subaé AM, de Feira de Santana, Bahia, reprisada no sábado pelo radialista e suplente de deputado.
Ao falar sobre que planos teria para o Nordeste, o governador apelou para as mais óbvias generalidades, dizendo que precisava melhorar a saúde e ter mais escolas técnicas. Complementando, falou da necessidade de saneamento, que teria sido feito na Bahia quando ele foi ministro da Saúde e agora perdeu força. Justo saneamento, que é o único investimento mais significativo que se vê do governo do estado, que o faz por meio da Embasa, porém com verba oriunda especialmente do PAC, federal.
Serrá está precisando treinar mais para conquistar o eleitor da região que segue apaixonadamente o presidente Lula e chama Dilma de “a mulher do Lula”. Região aliás que geralmente não recebe a atenção merecida do governo federal, por concentrar grande parte da população do país, majoritariamente pobre, com vontade de migrar para inchar mais as metrópoles, inclusive São Paulo.
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