Ainda não foi desta vez que o Bahia de Feira marcou seu primeiro gol no campeonato. Só que ontem, diferente das duas primeiras rodadas, o adversário marcou e o resultado foi a derrota dentro de casa, no Jóia da Princesa.
Além da incapacidade de marcar, o time demonstrou fragilidade atrás, porque o gol do Camaçari veio depois de uma tentativa do Bahia de sair jogando pela direita. Após tomar a bola do lateral, o adversário avançou para a linha de fundo e cruzou na área, onde Silvestre com um só toque matou na coxa e deslocou o zagueiro, ficando cara a cara com Jair, que não teve chance de defender o “tiro” à queima-roupa.
Este gol aos 35 do primeiro tempo foi também uma das poucas jogadas efetivas do Camaçari, que venceu mais pela fragilidade do adversário do que por seus próprios méritos. A maior parte do tempo o time jogou recuado apostando nos contraataques, que foram raros. O Bahia de Feira arriscou mais, porém mostrou-se ineficiente.
Os treinadores tentaram de todas as formas melhorar o desempenho das equipes. Todas as seis substituições possíveis foram feitas, mas em vão. O Bahia de Feira mudou ainda aos 30 minutos do primeiro tempo, com a troca de Janeudo por João Neto, no ataque, mas não se viu diferença em campo.
Nas arquibancadas, silêncio. Tanto pelo jogo de baixo nível técnico quanto pela ausência de torcida. Apenas 128 pessoas pagaram ingresso. 110 entraram sem pagar, a maioria a serviço. Entre eles, 50 policiais: um policial para cada dois torcedores e meio que pagaram ingresso. O único trabalho do policiamento foi após o apito final, quando na saída da tribuna de honra, os donos do Bahia de Feira (Jodilton Oliveira e o filho Tiago) tiveram um bate-boca e ensaiaram uma briga com torcedores do Camaçari.
BAHIA DE FEIRA: Jair, Neto, Osmar, Renato Tilão (Valdeir), Robson, Glaydstone, Diones, Wanderley, Wescley (Baiano), Bruninho e Janeudo (João Neto)
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