(comentário do jornalista Ricardo Noblat em seu blog em O Globo)
Assim como pediu a Lula a nomeação de Geddel Vieira Lima (PMDB) para ministro, Jacques Wagner (PT), governador da Bahia, está disposto agora a pedir sua demissão.
Geddel vai disputar o governo contra Wagner. E quer também a garantia de Dilma Rousseff de que ela terá dois palanques na Bahia – o de Wagner e o dele.
É tudo o que Wagner teme - e com razão.
O eleitor poderia concluir ao ver a ministra em dois palanques: “Bem, para Dilma e Lula tanto faz eleger Wagner como Geddel”.
Sem Lula e Dilma ao seu lado, Geddel se verá tentado a oferecer seu palanque ao candidato do PSDB a presidente - seja ele José Serra ou Aécio Neves.
O PMDB de Geddel devolveu a Wagner as secretarias que ocupava no governo dele.
Wagner tentou enfraquecer Geddel atraindo para um possível acordo o atual prefeito de Salvador, João Henrique (PMDB).
Aparentemente não conseguiu.
No último domingo, em um encontro do PMDB, o prefeito voltou a defender a candidatura de Geddel ao governo.
Lula está empenhado em garantir o apoio do PMDB à candidatura de Dilma.
Não será fácil para ele atender ao pedido de Wagner de despachar Geddel do governo.
25.8.09
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