Pode até ter uma escola ou outra particular com o recurso, mas no geral não é algo disseminado, pois é caro. A lousa eletrônica, até onde sei, é como um computador. Quer dizer, possui uma grande variedade de recursos, que vão muito além de escrever. Permite rodar vídeos, fotos, armazenar dados.
“Será a primeira cidade do Norte-Nordeste com lousas eletrônicas em escolas públicas”, arrisca Tarcízio. Provavelmente será mesmo. Nunca ouvi falar que haja o equipamento na rede pública. Nem sei se no Sudeste há. Salvo em escolas públicas federais ou ligadas a universidades.
Antes disso, no entanto, o governo precisa cumprir promessa anterior, bem mais modesta, porém muito importante: extinguir os mimeógrafos trocando-os por impressoras/copiadoras.
O prefeito diz que investirá em educação mais do que prometeu em campanha e mais do que preconiza a legislação como mínimo obrigatório.
Outros anúncios feitos pelo governo foram a reforma de todas as escolas da rede. E a adoção da escola em tempo integral, que Tarcízio reconhece que está aquém das expectativas. Apenas uma escola, inaugurada em 2009, teve o aumento da carga horária.
Bem, o ano letivo de 2009 está acabando e foi tumultuado pela mudança de secretário da pasta (saiu Anaci Paim, entrou José Raimundo). Até merenda escolar faltou e os estagiários se queixam até hoje de que seus salários passam meses retidos. 2010 terá que começar em outro ritmo, para que estas ótimas intenções se concretizem. Se assim ocorrer, Tarcízio candidata-se a entrar para a história como o prefeito que deu prioridade e mudou a educação municipal.
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