No caso específico dos educadores, estudos revelam que, nas duas últimas décadas, vários tipos de doenças tem se manifestado em função da intensificação do trabalho e das condições cada vez mais precarizadas, inclusive nas Universidades. “A lógica produtivista em curso, a imposição do modelo professor-empreendedor, a instauração da competitividade na captação de recursos e no robustecimento da Plataforma Lattes, são alguns dos fatores que têm contribuído para o adoecimento dos docentes”, destaca a Diretoria da ADUFS
Umas das enfermidades mais comentadas ultimamente, em docentes de qualquer grau do ensino, é a Síndrome de Burnout, que leva o educador a perder o sentido de sua relação com o trabalho. A síndrome foi objeto de pesquisa na Universidade de Brasília (UNB), tendo sido considerada uma epidemia que, no fim da década de 1990, atingia 48% dos 52 mil professores investigados em 1.440 escolas espalhadas nos 27 estados brasileiros.
Com o objetivo de ampliar esta discussão, a ADUFS promoverá nesta quinta-feira (15) um debate no Auditório III, às 15h30, com o tema “Capitalismo Organizacional e trabalho-saúde docente”. Como expositor, o professor pesquisador Dr. Francisco Antonio de Castro Lacaz, que é médico, estudioso da Medicina do Trabalho, Medicina Preventiva e Saúde Coletiva. Atualmente Lacaz é professor da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP).
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Muito perninente essa matéria caro Glauco. A cada dia o profissional docente, tem perdido a gana pela profissão e penso que grande culpa disso tudo seria mesmo as tantas pressões que lhe são impostas. Sem falar do baixo salário que dispensa comentário...
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