Carlos Geilson fez em seu programa matinal um extenso relato sobre sua peregrinação ontem, quando finalmente decidiu concorrer pelo PTN na eleição de 2010. Contou como a oposição de Jutahy Magalhães impediu seu ingresso no PSDB, como lhe foi oferecido o PTC e finalmente optou pelo PTN. Nada a ver com posições políticas ou ideológicas, que essas ninguém as tem mais, ao que parece. Nada a ver com ideias nem propostas. Como disse um ouvinte cujo recado foi lido no programa. “O partido não importa, estamos com você”.
Não importa mesmo. Essencialmente, o único fator que pesa a conta do coeficiente eleitoral. “Em qual partido tenho mais chance de me eleger?”, calculam os candidatos.
É a realidade da política brasileira, o que só faz com que tudo seja tão facilmente negociável em todas as instâncias do poder. É o que todos fazem. Não seria Geilson a reformar os costumes.
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