Homem de confiança do prefeito Tarcízio Pimenta, cotado inclusive para ser o substituto de Carlos Lucena caso este saísse da Procuradoria, o chefe de Gabinete, Milton Brito, não economizou munição ao condenar a anunciada recondução do procurador Carlos Lucena, antecipada no Twitter pelo vereador Getúlio Barbosa.
Em comentário aqui no blog, o advogado chama o colega de governo de “imperador negocista” e coloca Lucena sob suspeição, citando processos judiciais que o envolvem e sugerindo que o prefeito desconhece “metade da missa”. Brito propõe que Tarcízio repense a recondução.
Milton escreveu: “Nunca se conviveu com tamanha excrescência, mormente quando o Dom Lucena responde a Inquérito na Polícia Federal, Representação no Ministério Público Federal e a Processo, tendo deixado Gestor com bem indisponível. Qual o segredo? Conhecimento jurídico?... Ou o caminho das pedras? O governo de doutor Tarcízio está de parabéns em tudo. Agora suportar um Imperador negocista é grave. Com certeza ele não sabe da missa a metade. Espero que ele repense. A sua equipe tem que estar composta de homens honrados”.
É pesado. Ainda mais vindo do chefe de Gabinete, que fica ali na antesala, como filtro ou esponja de tudo que se passa na administração e tem status de secretário.
E como sei que foi Milton Brito mesmo que escreveu isso e não alguém tentando se passar por ele? Telefonei e falei pessoalmente com o secretário para confirmar. Ele confirmou, com a ressalva de que era a opinião dele como jurista, não como membro do governo.
Notem também, se forem ler o comentário diretamente na postagem feita por Brito que ele começa afirmando não ter interesse no cargo.
Os cargos públicos precisam de rotatividade... Lucena tem biografia duvidosa, já Milton é um homem honesto.
ResponderExcluirSerá que Carlos Lucena é mesmo duvidoso? Se fosse não teria permanecido tanto tempo no cargo. Sobre os processos, inqueritos e representaçãos é bom lembrar que aqui no Brasil se concedo ao réu a inocência até que seja julgado até ultima instancia. Então, vamos aguardar o final dos julgament(s).
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