Ao mesmo tempo, o Sincol, sindicato que representa as empresas de ônibus (duas) que operam em Feira de Santana, lançou uma campanha publicitária repetindo o argumento de que gratuidades pesam no preço da passagem paga por todos. Dizendo-se baseado nos dados do IBGE o sindicato contabiliza 17.750 pessoas acima de 60 anos que serão beneficiárias da nova concessão, para a qual os empresários já anunciam antecipadamente que precisará ser compensada no próximo reajuste de passagens.
A gratuidade foi aprovada no final de setembro na Câmara, por meio de projeto de autoria dos vereadores Roberto Tourinho e Marialvo Barreto. O líder governista Justiniano França inseriu uma emenda excluindo do benefício os idosos até 64 anos que tenham carteira assinada. A partir de 65 a gratuidade já existia.
A oposição duvidou da sanção do prefeito, que demorou a decidir, alegando que o assunto estava sob análise da procuradoria municipal. O prefeito também recebeu uma comissão de idosos que foi pedir a sanção do projeto.
Tarcízio Pimenta justificou que sanção ou veto não é por vontade própria ou de um segmento da sociedade, mas pela legalidade. “A nossa decisão não pode ser açodada, fruto de pressão. Ela tem que ser analisada tecnicamente e, em alguns casos, isso demanda tempo”, frisa.
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