Comissão vai apurar acidente com ônibus

A Secretaria Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT) instalou uma Comissão de Sindicância com a finalidade de apurar as causas do acidente que envolveu um ônibus clandestino que transportava pacientes da cidade de Araci para fazer exames e consultas médicas em Feira de Santana.

O acidente ocorreu na tarde de terça-feira (1), no cruzamento da rua Olímpio Vital e a avenida de Canal, trecho do Transbordo Central. Duas pessoas morreram e outras duas ficaram feridas.

A Portaria de número 019/2009, assinada pelo secretário municipal de Transportes e Trânsito, Flailton Frankles Rosa de Oliveira, foi publicada nesta quarta-feira (2) com a composição da Comissão de Sindicância. A comissão é composta pelos servidores públicos José Carlos Cerqueira Bacellar (presidente), Marlene de M. Oliveira e Eduardo Silva Santos.

A Comissão de Sindicância tem um prazo de 30 dias – prorrogável por mais 30, se necessário - para apurar o caso. O presidente, José Carlos Cerqueira Bacellar, informou, na manhã desta quarta-feira, que o primeiro passo é no sentido de arrolar e ouvir testemunhas, especialmente os sobreviventes que ocupavam as duas motos arrastadas pelo ônibus e os próprios passageiros do coletivo.

Além disso, Bacellar informou que está na expectativa da realização e conclusão da perícia a ser feita no veículo. Bacellar observou que o ônibus está em estado de má conservação.

Da parte da prefeitura de Araci um secretário deu entrevista a Isaías Malhado no Bahia Meio Dia e disse na maior cara dura que o ônibus tinha sido vistoriado antes da viagem e que ele não entende como pode ter havido problema com freios e pneus.

Já o secretário feirense de Transportes e Trânsito, Flailton Frankles, reconhecia ontem que, embora a prefeitura esteja empenhada em combater a clandestinidade no transporte coletivo dentro da cidade, há condições de apertar mais a fiscalização também a estes que conduzem passageiros de e para as inúmeras cidades vizinhas que gravitam em torno de Feira de Santana. Convém, já que a Polícia Rodoviária Federal ignora solenemente o tráfego destas sucatas.