E se alguém não gostar de Motumbá? A opção, no mesmo horário é correr para o Espaço Alternativo, comandado por DJs. Marquinhos é quem dá a largada na música eletrônica, no mesmo horário dos intérpretes do mega-único-sucesso Bororó, Bororó.
Quem chegar mais cedo ou permanecer depois da apresentação do Motumbá, também tem alternativas. A banda local Energia, que se apresentou na abertura, sexta-feira, volta ao palco nas primeiras horas da noite e Baê Bakana encerra a festa, provavelmente já com o dia amanhecendo.
Diversão garantida para a juventude, maioria entre os visitantes. É comum encontrar gente com lugar cativo no carnaval palmeirense. Como o estudante Uirã Oliveira. “É a quarta vez seguida que venho. Aqui é muito bom”, assegura.
Para o comerciante Carmilof Araújo, 2010 também marca a estreia em Palmeiras. Não como carnavalesco, porque ele já passa dos 60 e é um amante das marchinhas que tocam a todo volume na porta de seu estabelecimento. Mas o que ele está experimentando pela primeira vez é a oportunidade de lucrar com a presença destes milhares de visitantes. “Estou esperando que o movimento cresça muito a partir deste sábado”, torce. As possibilidades de ganho são grandes, já que a cidade ainda é carente de serviços para atender os turistas.
O prefeito Marcos Teles (PR) admite que mesmo com o sucesso ano após ano, é preciso planejar mais. “Já temos ajuda da Bahiatursa para custear e promover o carnaval. E queremos estender esse entendimento para fazermos um diagnóstico sobre o evento, para que se possa sempre atrair um público qualificado”, explica o prefeito. Para ele, o grande fluxo de visitantes compensa as despesas com a festa, porque a economia é movimentada e a cidade divulgada.
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