O texto abaixo é do médico Cesar Oliveira, publicado na edição mais recente do jornal semanal Tribuna Feirense. Ele volta a questionar a implantação do moderno Hospital da Criança, cuja demanda não se percebe, enquanto o Clériston continua sendo o Clériston, apesar das melhorias feitas no atual governo estadual.
O assunto nunca foi debatido com a sociedade e o retorno ao tema vale, portanto, mais uma vez, como alerta. Não se tem a intenção de condenar a iniciativa louvável do valioso investimento na saúde na região, mas sim discutir o que seria mais adequado.
Leia o texto:
É vero que não tenho os dados de que Solla dispõe sobre a saúde na Bahia e paciente nunca falta; mas ainda não me convenci de que Feira precisa mais de um Hospital da Criança do que de um Hospital Geral.
Até porque o Hospital da Criança da prefeitura de Feira de Santana, apesar da baixa complexidade, nem sequer está todo ocupado e poderia ser ampliado. E na baixa complexidade ele tem atendido bem.
No HGCA a limitação na capacidade de investigação, a inexistência de serviços especializados, a limitação tecnológica da Radiologia, a insuficiência de leitos, faz com que seja uma medicina de baixa resolutividade nas condições de maior risco. Um grande hospital geral, bem equipado, com protocolos, capacidade resolutiva, é o sonho de todo médico que quer praticar uma medicina honesta.
Outro mal do qual padece o HGCA é a Emergência. Em verdade todas as atenções ficam voltadas ao apagamento diário dos incêndios na urgência, por todas as repercussões, e esquecemos, ou ficamos menos atentos, ao cotidiano das atividades pós-atendimento emergencial.
César Oliveira – também médico no HGCA
Taí um bom assunto para você explorar jornalisticamente. Fundamental seria tentar ouvir representante oficial da Sec. de Saúde do Estado. É um assunto que devemos ter mais informações para nos situarmos melhor.
ResponderExcluirEu já perguntei ao próprio secretário Solla sobre o assunto e publiquei o que ele pensa na nota seguinte: http://glaucowanderley.blogspot.com/2009/10/neto-acha-estupidez-questionar-hospital.html
ResponderExcluirEntretanto a dúvida permanece