“No mundo atual, a internet não é um luxo, mas um artigo essencial para população e para o exercício da cidadania...”
“...A inclusão digital, da mesma forma como a inclusão social, deve ser encarada como uma prioridade nacional”.
“Demos um salto espetacular no número de pessoas que acessam a internet. É muito bom, mas não podemos nos dar por satisfeitos...”
Palavras do presidente Lula, na Conferência Nacional de Comunicação. Acenando com o chapéu dos outros.
A massa de brasileiros que acessa a internet o faz do trabalho ou em lan-houses.
Nossa conexão banda larga de internet é uma das piores e mais caras do mundo.
O oligopólio das empresas do setor impede a competição, a queda do preço e a melhoria da qualidade.
Quem é a principal beneficiária deste oligopólio? A Oi, sócia de Lulinha, que no Norte e Nordeste é na prática um monopólio.
O que fez o governo para ampliar o acesso à internet? Quase nada, muito menos do que deveria.
Ah, se não fossem as precárias lan-houses espalhadas pelo interior adentro. Até hoje a maioria da população estaria isolada como esteve por séculos, sem conhecer essa ferramenta de expansão exponencial do conhecimento e portanto de libertação.
Inclusive há um fundo público, composto por 1% do valor das contas que pagamos (o Fust – Fundo para Universalização dos Serviços de Telecomunicações), cujo bilionário saldo, desde os tempos de FHC, serve para o governo aumentar o superávit primário e não para promover a universalização das telecomunicações.
Mas na conferência nacional de comunicação há muitos adoradores de Lula. Acreditaram na sinceridade das palavras dele.
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