A previsão do pró-reitor de Graduação, Rubens Alves Pereira, é que o resultado do vestibular da UEFS, cujas provas se encerraram ontem, seja divulgado ainda em fevereiro. Na avaliação da universidade, o vestibular 2010.1 foi marcado pela tranquilidade em relação a outros concursos, no que diz respeito a candidatos eliminados por problemas relacionados a porte de aparelhos proibidos em edital, como celulares, calculadoras e microfones. Também foram poucos os candidatos que perderam o horário e não tiveram acesso à sala de provas.
A abstenção, que no domingo, primeiro dia de provas, chegou a 29,03, nos dois dias seguintes foi de 1,28%, fechando em 30,31%. Isto corresponde a 4.371 faltosos no universo de 14.418 inscritos.
Segundo a coordenação do vestibular, o percentual alto pode estar relacionado ao fato da Uefs ter sido a última universidade pública da Bahia a aplicar a provas, inclusive depois da divulgação do resultado das demais, o que causou desinteresse de candidatos já aprovados nas outras instituições e que residem fora de Feira de Santana.
ÍNDIOS E NEGROS
O número de candidatos indígenas e quilombolas aumentou de modo significativo no vestibular da Uefs. Foram 148 candidatos de grupos indígenas e 31 de comunidades quilombolas.
A política de ações afirmativas da Uefs reserva 50% das vagas para estudantes egressos de escola pública. Dessas, 80% serão ocupadas por candidatos que se declararam afro-descendentes. Além disso, são garantidas duas vagas a mais, por cursos, para membros de comunidades indígenas e quilombolas. Excluindo-se essas vagas, a Uefs oferece 785 vagas distribuídas em 22 cursos de graduação.
Os candidatos indígenas e quilombolas receberam apoio para o vestibular, como a viabilização de hospedagem, na sede do Movimento de Organização Comunitária (MOC), situado próximo ao campus.
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