Para que ninguém pense que os colégios modelo são fracos hoje porque foram parar na mão do PT, que não respeita a memória de Luís Eduardo Magalhães, reproduzo aqui parte de artigo que publiquei na Tribuna Feirense em fevereiro de 2006, quando saiu o resultado das notas das escolas no Enem pela primeira vez.
(...) Quem precisa vir a público se explicar é a direção do “Colégio Modelo” Luís Eduardo Magalhães. Ou explique-se a Direc. Ou a secretária de Educação. Ou o governador Paulo Souto. Afinal, o mais bem situado entre todos os colégios “modelo” da Bahia não obteve sequer média 5,0. Os colégios modelo estão reprovados. Os outros também. Não há o que comemorar. Só o que lamentar.
O Colégio Modelo, na concepção anunciada pelo falecido que empresta o nome a estas escolas, teria que ser uma referência, uma excelência, que serviria de inspiração para toda a rede pública. Luís Eduardo não viveu para implantar aquilo que propôs. Não sabemos se com ele seria diferente, mas certamente seus herdeiros não fizeram jus ao ideal. É um ensino como o de toda a rede pública, de péssima qualidade. Um ensino com o qual nem a Bahia nem o Brasil sairão da situação de pobreza em que patinam há tanto tempo.
Não é por outra razão que Salvador sempre se “destacou” entre as capitais brasileiras com os piores índices de desemprego. É gente demais sem instrução, sem qualificação, disputando as mesmas poucas vagas. Enquanto isso, quando um empregador procura alguém com um pouco mais de preparo, simplesmente não encontra ou tem muito trabalho para encontrar.
6.5.09
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