Com medo de ameaças que teria sofrido por telefone,a vereadora Eeremita Mota disse que iria abster-se na votação do projeto que manda identificar os capacetes com os mesmos números e letras da placa da moto.
“Respeito quem não tem medo, mas passei a ter desde que fui ameaçada por telefonema. Vejo a revolta dos motoqueiros com os políticos. Eles têm pavor a políticos, não só de Brasília. Já ouvi comentários e não quero que meu nome esteja na lista”.
Mas o vereador Marialvo Barreto afirmou que conversou com motociclistas que fazem o transporte de passageiros em Feira de Santana e todos aprovaram a medida.
Eeremita alegou ainda que o projeto cria dificuldades para os donos de moto porque gera despesa. Sobre isso, Marialvo opinou que "um motociclista que diz não ter recursos para pintar o capacete não deve ter como comprar um veículo. Se for moto-taxista, não deveria estar prestando um serviço público. Não é um preço exorbitante, pintar o número da placa no capacete”.
A vereadora Gerusa Sampaio, autora do projeto, declarou que respeita a opinião da colega Eremita, mas discorda. “Não podemos votar ou deixar de votar em determinada matéria por conta de ameaças”, disse ela.
Mas Eremita apresentou um terceiro argumento: o projeto pode não ser eficaz, porque é fácil, para o criminoso, fraudar uma placa e registrar um número errado, para dificultar a identificação.
8.9.09
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