Ainda não é uma certeza, mas a possibilidade foi admitida em notícia oficial da secretaria de Comunicação da prefeitura. O prefeito Tarcízio Pimenta pode dar o prazo de 90 dias para que os estudantes que protestam contra o aumento da passagem apresentem uma planilha de custos nos moldes da que o Sincol e a prefeitura levam para as discussões do Conselho de Transportes.
Só que os supracitados apresentam planilhas que indicam aumentos. Os estudantes querem, senão baixar o preço da passagem de R$ 2,00, pelo menos impedir que ele suba.
O armistício foi esboçado em reunião na tarde de ontem, sem a participação do Sincol, claro. Apenas prefeito e estudantes. Mas esteve lá também o ofendido secretário de Transportes, Flailton Frankles, que indignou-se com o protesto na reunião de Micareta do Conselho, interrompida pelos protestos estudantis.
Tarcízio argumentou na reunião de ontem que “aumento no valor das tarifas de transporte coletivo não é bom para a imagem de um governo”. Mas também ressaltou que “o transporte coletivo necessita de investimentos, a exemplo do que já vem sendo feito desde o início deste governo, com a substituição de 51 ônibus por outros zero quilômetro.”
Dentre os 10 representantes de usuários do transporte coletivo estiveram presentes representantes da Associação Municipal dos Estudantes (AMES), grêmios estudantis de diversas escolas, representantes da Associação Baiana de Estudantes Secundaristas, do Movimento de Luta dos Bairros, do Movimento Levante (UEFS) e do Diretório Central dos Estudantes (DCE) da UEFS.
“O encontro foi um avanço, fruto da ocupação da SMTT e da passeata do dia 23. Estamos atentos e voltaremos às ruas caso nescessário”, avisou Iracema Santos, estudante de educação física, representante do Movimento Levante (UEFS).
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