Os depósitos que provavelmente não poderão ser recuperados no Subaé Brasil somam R$ 20 milhões, de acordo com Rubem Cerqueira, último presidente da cooperativa de crédito liquidada ontem pelo Banco Central (BC).
Não houve correria nem tumulto na porta, porque a instituição não abria para o público há meses. Os cooperados já estavam com seus depósitos congelados por seis anos, conforme decisão tomada em assembléia. Mesmo assim, a presença do liquidante nomeado pelo BC, José Humberto Silva Lima, foi resguardada por policiais que ficaram de guarda, de armas na mão, na frente da agência da rua JJ Seabra, onde funciona a administração.
O presidente Rubem Cerqueira disse que a liquidação extra-judicial decretada pelo BC foi pedida pela própria diretoria, diante da impossibilidade de recuperação. Ele conta que ao assumir, nomeado por uma assembleia ocorrida em Serra Preta, cidade de origem da cooperativa, encontrou somente R$ 32,00 em caixa, três meses de salários atrasados e R$ 6 milhões para receber, porém em créditos podres, que na prática não tinham como ser recuperados.
Entretanto Rubem assegurou que no curto período em que ficou à frente da cooperativa conseguiu negociar com alguns devedores. Com o dinheiro recebido colocou os salários em dia e pagou débitos. Disse não saber quanto conseguiu recuperar. Mas falando ao programa Acorda Cidade afirmou que ele mesmo ficou com depósitos retidos e não tem esperança da recuperar, nem o próprio dinheiro nem dos demais cooperados.
No ofício fixado na porta da agência o Banco Central reafirma que houve irregularidades na administração. Mas o liquidante nomeado não deu entrevista para esclarecer o que será feito daqui por diante.
Mais um malandro enganando um monte de trouxa, bobos.. coitados! Assim aprendem.
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