Posso me considerar até um entusiasta da lousa eletrônica, que a prefeitura começa a instalar nas escolas municipais. Mas todos os estudiosos da educação dizem que a participação da comunidade é um fator preponderante para que a educação melhore. Ou seja, a tecnologia sozinha não vai resolver o problema.
Pois bem, participar foi o que fez a comunidade no distrito de Humildes, ao reivindicar um prédio novo, enfim, uma escola de verdade, construída para ser escola e não o remendo que existe por lá como anexo da Antônio Brandão de Souza.
Uma expressiva passeata com pais, funcionários, professores e estudantes tomou as ruas sexta-feira e pediu providências para acabar com o vexame. A própria diretora, Andrea Carla Correia do Carmo falou para Alean Rodrigues no A Tarde que nas 10 salas onde ocorrem as aulas, com classes superlotadas, faz calor demais no verão e molha no inverno quando chove. Duas salas somente têm um piso decente. As outras ficaram no cimento mesmo. Os banheiros, além de serem apenas um para meninos e outro para meninas, com 800 alunos por dia, de 5ª a 8ª série, estão em condições precárias. Toda a escola, aliás, está em condição precária, como mostram as fotos de Reginaldo Pereira que acompanham este texto. As salas de aula funcionam nas construções na parte lateral. A casa no centro é a administração.
Há 10 anos é assim. Já chega.
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