O vereador Antônio Francisco Neto – Ribeiro – (DEM), em discurso na Câmara, levantou suspeitas sobre um serviço de segurança privada que é realizada, há muitos anos, no distrito de Maria Quitéria. Segundo Ribeiro, “seguranças clandestinos estão usando nomes de policiais honrados para coagir a população, como por exemplo, o nome do sargento da Polícia Militar Manoel Alexandre Guerra”.
Sobre o assunto, o vereador Marialvo Barreto (PT) trouxe mais informações. Com um recibo na mão, ele informou o nome da empresa “Promax Segurança”, o valor que esta cobra pelo serviço “20 reais” e o número de contato “Disk Segurança 9904-0014 / 3491-7174”. Em seguida, ele afirmou que os indivíduos que estão trabalhando de motos, na referida empresa, decretaram toque de recolher nos distritos.
“Rapazinho quem vem de festa, de casa de namorada, encontrado na estrada, cai na porrada”, afirmou Marialvo. Para ele, “é por isso que em Feira tem muitos jovens sendo assassinados. Esses grupos estão fazendo o papel de ‘mão branca’”.
Marialvo declarou que vai entregar para o comando da Polícia Militar os nomes de pessoas que foram vítimas de espancamentos e as que estão sendo ameaçadas pelos seguranças. O vereador acrescentou também que alguns indivíduos estão portando armas de grosso calibre, como espingarda 12 e revólver 765.
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