Publicado na coluna Tempo Presente, assinada por Levi Vasconcelos, na edição de 09 de março de A Tarde
A reunião ontem com o governador Jaques Wagner que marcou a adesão do deputado federal Fernando de Fabinho ao governo foi muito mais uma festa feirense do que partidária. Lá estavam o deputado federal Jairo Carneiro mais a deputada estadual Eliana Boaventura, ambos de Feira. Sequer o presidente do PP (novo partido do grupo) na Bahia, o deputado federal Mário Negromonte, estava presente (disse que estava viajando e só soube da reunião ontem pela manhã).
Bem olhado, o time é uma nau de náufragos atrás de uma tábua de salvação. Jairo Carneiro não se elegeu em 2006. Assumiu agora, depois que João Leão foi para a Secretaria da Infraestrutura. Eliana também era suplente e assumiu depois que Tarcízio Pimenta elegeu-se prefeito de Feira.
Leão reassumirá o mandato em abril e Jairo espera que Fabinho ganhe algum cargo para continuar deputado. Eliana vislumbra algum naco do que restar da liderança de Fabinho. E este, o único que se elegeu em 2006, desencantou-se depois de ter sido preterido na escolha do candidato do DEM para suceder José Ronaldo em Feira, desistiu de disputar a reeleição e busca uma sobrevida.
Líderes do PP dizem que Fabinho entrará no partido, mas “como soldado”. Se assim o é, Jairo e Fabinho podem dar com burros n’água: um quer ser deputado e ficará como suplente. E o outro porque mudou a troco de nada (a não ser que ele tenha se tornado a primeira Irmã Dulce da política).
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