Será o deputado Fernando de Fabinho a primeira irmã Dulce da política, como brincou o jornalista Levi Vasconcelos na edição de ontem de A Tarde? Daqui ouço o coro em resposta: “Não”.
Mas então, Fabinho aderiu em troca do quê? “Há um mistério aí”, me dizia ontem confidencialmente um figurão da política local, que nunca foi aliado de Fabinho. Para ele, se não conseguir nada no governo, passada a eleição de outubro, quando não será candidato, Fabinho é um homem morto politicamente. Terá trocado seu patrimônio político carlista por nada.
Fabinho enfrenta problemas localmente, pois em Santa Bárbara é inimigo do atual prefeito, Jailson Costa, do PT, que não gostou nada de sua adesão.
Como tem peso eleitoral, também não foi bem digerido por petistas que receberam de braços abertos os primeiros desertores de José Ronaldo, que foram Jairo Carneiro e Eliana Boaventura. Nenhum parlamentar petista compareceu ao ato de wagnerização de Fabinho em Salvador.
E no PP já é notória a reação interna, pois fora os envolvidos com a adesão de Fabinho, articulada por João Leão, ninguém aceita que o recém-chegado seja secretário, deixando os demais a chupar o dedo.
Caso não seja secretário terá sido em vão para Fabinho a troca de camisa? Ele foi pro governo só por causa dos olhos azuis de Wagner? Ou tem outro tipo de acerto ou compensação combinada com o governador?
Sabendo-se que:
a) Fabinho tem muito a perder abandonando o barco do DEM;
b) Ele não nasceu ontem
tenho certeza que haverá outra compensação, caso não ganhe a secretaria.
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